31 de julho de 2009

P.U.M.A


O protótipo P.U.M.A (Personal Urban Mobility & Accessibility) é um conceito, para o transporte urbano do futuro, que alarga o âmbito do Segway original.
Muito interessante!
Adorava ter uma coisa destas... ;-)
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29 de julho de 2009

Sistema de símbolos tácteis para invisuais

A tragédia ocorrida com os 6 pacientes do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que ficaram cegos fez-me pensar nas dificuldades que irão enfretar de agora em diante.

Aprender braille pode ser uma ajuda para algumas tarefas do quotidiano. Porém, por razões diversas, alguns indivíduos não são capazes de aprender essa línguagem. Para estes casos têm sido desenvolvidos sistemas de símbolos tácteis.

O sistema que descrevo aqui foi desenvolvido pelo departamento "Life Skills", da Escola de Cegos e Ambliopes, de Austin Texas.

Tais símbolos funcionam como imagens.
A forma do fundo obedece a um código e as texturas estão organizadas por categorias. O quadro 1 exibe as principais categorias e as pistas perceptivas correspondentes.



Algumas imagens do sistema:




Podem ver o sistema completo aqui.
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25 de julho de 2009

Design quotes

"Every designers’ dirty little secret is that they copy other designers’ work. They see work they like, and they imitate it. Rather cheekily, they call this inspiration."
Aaron Russell
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24 de julho de 2009

Nick Veasey | X-Ray


O site de Nick Veasey, especialista em fotografias com Raio-X, vale a pena, não apenas pelas soberbas fotografias mas, também, pelos textos explicativos.
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22 de julho de 2009

SHO 2010



# APELO A COMUNICAÇÕES

Nos dias 11 e 12 de Fevereiro de 2010 decorrerá, em Guimarães, o Colóquio Internacional sobre Segurança e Higiene Ocupacionais – SHO 2010.

Este colóquio é organizado pela Sociedade Portuguesa de Segurança e Higiene Ocupacionais (SPOSHO) e pelo Departamento de Produção e Sistemas da Universidade do Minho e conta com a colaboração da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, da Faculdade de Motricidade Humana da UTL e da Universidade Politécnica da Catalunha (UPC). Este evento conta ainda com o patrocínio científico de várias associações/sociedades portuguesas e estrangeiras.

Para mais informações sobre o evento e como submeter um trabalho para apresentação, poderá consultar o site do SHO 2010 em: http:/www.sposho.pt/sho2010
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18 de julho de 2009

Design quotes

"An inexperienced observer sees everything in a picture; the experienced one sees even the things that are missing"
Rastko Ciric
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17 de julho de 2009

PICOL - Pictorial Communication Language


PICOL, de PIctorial Language é um projecto que tem por objectivo descobrir um sistema padrão para ícones de comunicação electrónica.

Este projecto iniciou-se em 2008, como trabalho de graduação de Melih Bilgil, na Universidade de Ciências Aplicadas de Mainz, Alemanha.

Actualmente, o PICOL disponibiliza 93 ícones, de forma gratuita, com algumas regras e licenças.

O site ainda está em desenvolvimento... esperam-se melhorias para breve.
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15 de julho de 2009

Realidade Aumentada

A classificação dos sistemas de RV depende, em parte, da proporção que os estímulos virtuais (na maior parte dos casos visuais) assumem relativamente ao mundo real exibido na aplicação.
Assim, podemos distinguir 3 grande categorias:

Realidade Virtual (Virtual Reality), na qual apenas são usadas imagens virtuais;

Realidade Aumentada (Augmented Reality), na qual as imagens geradas pelo computador são sobrepostas e integradas no mundo real;

Realidades Mistas (Mixed Realities) que é um termo usado para indicar tanto a realidade aumentada como a virtualidade aumentada, uma vez que ambas combinam elementos do mundo real e do mundo virtual.



Neste exemplo, uma marca/loja de vestuário Japonesa usa a Realidade Aumentada para que os seus clientes possam experimentar as roupas. O sistema permite sobrepor imagens das roupas ao corpo do cliente. Dessa forma, é possível testar diversas conjugações sem ter o trabalho real de “vestir e despir” (Que, devido ao calor e exíguidade dos cubículo de prova nem sempre é agradável). Existe, ainda, a possibilidade de fotografar os conjuntos e enviar para os amigos para saber a sua opinião.

Porém, como o ajuste das peças de vestuário não é muito realista, fica a dúvida se não estamos a ser mesmo iludidos pelo sistema... e de Realidade Aumentada passamos a Verdade Diminuida :)
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12 de julho de 2009

11 de julho de 2009

Design quotes

“The most innovative designers consciously reject the standard option box and cultivate an appetite for ‘thinking wrong'."
in The Designful Company by Marty Neumeier
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10 de julho de 2009

ddo


O ddo (Dubberly Design Office), de Hugh Dubberly e Robin Bahr, apresenta-se como um gabinete de design que coloca as pessoas no centro do processo de design. Eles projectam produtos e interfaces. Fazem design visual, coorporativo e Web, assim como realizam testes de usabilidade, entre outros...


No site podemos encontrar, para além de uma fonte de inspiração, alguma informação útil como, por exemplo, este modelo do processo criativo, entre outras coisas interessantes.
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9 de julho de 2009

Masculino * Feminino | Eis a questão...

Quando se concebe pictogramas com representação da figura humana, uma questão que não é fácil de resolver é a do género. Isto é, como desenvolver uma solução que não seja tendenciosa, sexista, ou, discriminatória face ao género?

Vou dar alguns exemplos para ajudar a entender este problema.


Figura 1. Pictogramas para sala de confereências, auditório ou algo similar.

Veja-se o caso do pictograma referente a auditório/sala de conferencias na imagem do canto esquerdo. Foi usada a figura masculina. Está errado!
A não ser que se trate de um evento exclusivamente masculino, não deveria ser usado este pictograma. A melhor opção seria um pictograma que fosse omisso quanto ao género, como é o caso da imagem do canto direito.

Mas, ainda pior do que o caso que acabei de referir, são os casos onde se aplicam esteriótipos. Veja-se os exemplos seguintes...


Figura 2. pictogramas com esteriótipos evidentes

Colocar a mulher a fazer as compras do supermercado, ou, a cuidar das crianças, enquanto os homens fazem actividades de lazer, ou, se armam em heróis, não é nada correcto!

Para evitar esta questão, alguns autores defendem o uso de 2 figuras, uma de cada sexo. Na teoria isso pode ser uma boa solução. Porém, em alguns casos, irá complicar muito a solução e, inclusivamente, gerar algumas confusões na descodificação da mensagem.


Figura 3. pictogramas com ambos os géneros

Veja-se o caso do sinal, do canto esquerdo, que significa porta-corta-fogo. Quando o sujeitei a um teste de compreensão, a maioria dos respondentes associou-o a WC. Tudo por causa das duas figurinhas humanas, homem e mulher, colocadas lado a lado.

Então, se esse é o problema, podemos colocar mais figurinhas. Para quebrar o paradigma do WC podemos, por exemplo, usar 3 figurinhas, como acontece no sinal do elevador, no canto direito. Mas, eis que surge novo problema... Vamos usar 2 homens e 1 mulher? Ou 2 mulheres e 1 homem?...

Esta é, de facto, uma questão sensível e de difícil resolução...
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8 de julho de 2009

Forma/cor das embalagens e perigo percepcionado


Habitualmente encaramos as embalagens, do ponto de vista do seu design, como sendo, essencialmente, um problema de "branding". Mas, as embalagens envolvem muito mais questões do que as da marca, ou, da sua função primordial que é conter algo. Não irei falar, aqui, das questões da sustentabilidade, ou, das "affordances". Não porque não sejam essênciais, que o são, mas porque essa problemática sai fora do âmbito deste artigo.

Por vezes, os produtos embalados são perigosos para o consumidor. Nesses casos, a embalagem deve conter informação sobre o perigo, suas consequências e comportamentos correctos a adoptar para evitar a ocorrência do acidente, lesão ou problema de saúde. Habitualmente, tal resposabilidade recai sobre os rótulos. Aí, nesses pequenos e frágeis espaços, increvem-se textos, pictogramas e tudo mais, esperando que alguém os vá ler e entender. Dessa forma, os fabricantes passam a responsabilidade, de um eventual problema, para os consumidores. Mas, não é de rotulagem, ou de pictogramas, que quero falar. Quero falar da influência da forma e cor da embalagem sobre a percepção do risco e intenções comportamentais dos consumidores.

Poderemos dizer que a embalagem é a primeira interface do produto. É ela que comunica as primeiras informações sobre o produto. É com ela que o consumidor interage antes de manipular o produto. Mas, a questão é: Será que as variáveis do design de uma embalagem, por exemplo, a forma e a cor, podem comunicar ao consumidor o potencial de perigo do produto?



Evidentemente que a resposta a esta questão irá ser influenciada por inúmeras variáveis como, por exemplo, as experiências prévias de cada utilizador, o grau de familiaridade como o produto, o estado de sobrecarga mental/stress no momento do uso, etc. Mas, haverá uma forte hipótese de a embalagem (contentor) resistir a estas dificuldades com maior sucesso do que o rótulo. Isto é, em situações críticas, a probabilidade de o rótulo falhar na sua missão de manter o consumidor em segurança poderá ser maior do que a da embalagem. É claro que também não é desejável que a embalagem afugente os consumidores. Portanto, haverá que encontrar uma relação de equilibrio.

O papel da cor para aumentar a percepção do perigo é bem conhecido. Diversos estudos (ex. Chapanis, 1994, Braun e Silver, 1995) estabeleceram uma hierarquia de cores, na conotação do perigo: encarnado, laranja/amarelo, preto/verde/azul, branco. Contudo, não houve diferenças significativas entre laranja e amarelo, ou entre preto, verde e azul. Portanto, a primeira resposta à questão será sim, a cor pode comunicar ao consumidor determinado nível de perigo.

Quanto ao papel da forma, para aumentar a percepção do perigo, esse é muito menos conhecido e mais polémico. Alguns estudos sugerem que formas bidimensionais, como o triângulo ou o quadrado, indiciam maior perigo do que formas redondas (Riley, Cochran e Douglas, 1982). Contudo, outros trabalhos não conseguiram encontrar diferenças significativas entre formas (Dewar, 1994, Sojourney e Wogalter, 1997). Num estudo sobre a atracção exercida por certas formas nas crianças, também não foram encontradas diferenças (Schneider, 1977).

Sobre embalagens, especificamente, alguns estudos (ex. Serig, 2000, Wogalter, Laughery e Barfield, 1997) investigaram esta questão. E, como era previsível, verificou-se grande influência dos estereótipos das embalagens sobre as avaliações dos consumidores. Por exemplo, se eu associo uma embalagem paralelipipédica, de TetraPack, a sumos ou leite, então, essa forma não terá um valor elevado de percepção de perigo.

Os resultados apotam, ainda, para a existência de uma associação entre a forma da embalagem e o nível de perigo percepcionado. Bem como, de uma relação entre esse nível de perigo e a probabilidade de um comportamento cauteloso.
A forma da embalagem pode, inclusivamente, motivar os consumidores a ler os rótulos, ou manuais de instruções, na busca de informação complementar.


Assim, talvez esta seja uma vertente do design das embalagens que mereça mais investigação.

Referências:
Braun, C.C. & Silver, N. C. (1995). Interaction of signal word and colour on warning labels: Differences in perceived hazard and behavioral compliance. Ergonomics, 38(11), 2207-2220.

Chapanis, A, (1994). Hazards associated with three signal words and four colours on warning signs. Ergonomics, 37(2), 265-275.

Dewar, R. (1994). Design and evaluation of graphic symbols. Proceedings of Public Graphics. The Netherlands: University of Utrecht. (pp. 24.1-24.18)

Riley, M. W., Cochran, D.J. & Ballard, J.L. (1982). An inestigation of prefered shapes for warnings labels. Human Factors, 24, 737-742.

Schneider, K.C. (1977). Prevention of accidental poisoning through package and label design. Journal of Cnsumer Research, 4, 67-74.

Serig, Elizabeth, (2000). The influence of container shape and color cues on consumer product risk perception and precautionary intent. Proceedings of the IEA 2000/HFES 2000 Congress, 6.59-6.62

Sojourney, R.J. & Wogalter, M.S. (1997). The influence of pictorials on evaluation of prescription medication instructions. Drug Information Journal.

Wogalter, M.S., Laughery, K.R. & Barfield, D.A. (1997). Effect of container shape on hazard perceptions. Proceedings of HFES 41st Annual Meeting, 390-394

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7 de julho de 2009

Thinkertoys: A Handbook of Creative-Thinking Techniques

# Sugestão de leitura da semana:

Michalko, Michael (2006), Thinkertoys: A Handbook of Creative-Thinking Techniques. 2ª Edição. Ten Speed Press.

"THINKERTOYS will teach you how to generate new ideas for businesses, markets, sales techniques, and products and product extensions. Packed with fun and practical tools and exercises, it outlines 30 practical linear and intuitive techniques that can be used by individuals or groups to tackle and solve business problems in fresh, creative ways.

An updated edition of the best-selling business creativity book, with more than 30 brainstorming techniques and hundreds of creative-thinking tips and tricks. Revision includes new techniques, examples, and sections on group brainstorming and endgames."
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6 de julho de 2009

Rapidinhas...


# Call for papers: ‘Designing for Children | Play + Learn’

A Conferência Internacional "Designing for Children", que decorrerá em Bombaim, India, entre 2 e 6 de Fevereiro de 2010, está a solicitar o envio de comunicações. Os temas possíveis são: produtos para crianças, escola para crianças, ambientes infantis, crianças e media, ambientes interactivos para crianças, crianças com necessidades especiais e assuntos relacionados com o desenvolvimento das crianças. Os interessados poderão submeter os resumos dos artigos (máximo 500 palavras) até 15 de Agosto de 2009.


# Call for papers: "DesignEd Asia Conference"

A "DesignEd Asia Conference'09", inserida no programa da "Business of Design Week, que decorrerá entre 1 e 2 de Dezembro de 2009, em Hong Kong, está a solicitar o envio de comunicações. O tema global é "Forget The Future. What are Today’s Design Education Issues?" e as áreas de interesse são: "Changing Employment Opportunities for Students; Preparing students for careers in Business & as Entrepreneur; Trend & Culture Research as a career?; Social & Green Design as an integral part of education; Design Education Administration Issues facing universities and private schools; 10,000 graduating design students a year- how are your students unique?" Os interessados poderão submeter os resumos dos artigos (máximo 500 palavras) até 13 de Julho de 2009.


# Call for papers: "Design Research Society 2010 conference"

A "Design Research Society 2010 conference | Design & Complexity", que decorrerá em Montreal, Quebeque, Canadá, entre 7 e 9 de Julho de 2010, está a solicitar o envio de comunicações. Os interessados poderão submeter os resumos dos artigos (máximo 800 palavras) até 21 de Agosto de 2009.


# Don Norman em Portugal

Don Norman, um dos nomes mais influentes da usabilidade, user experience e interaction design, vai dar uma palestra sobre Complexidade, hoje, dia 6 de Julho de 2009, às 18h00, na Reitoria da Universidade da Madeira, inserido no evento MUSE III.
Como já é muito tarde para apanhar um avião, para ir assistir à palestra, poderão assistir aqui à sua transmissão.
Via: IvoGomes
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5 de julho de 2009

4 de julho de 2009

Design quotes

"People ignore design that ignores people."
Frank Chimero
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3 de julho de 2009

Planet Typography


Planet typography é um site, editado por Jean-Christophe Loubet del Bayle, que está on-line desde 1999. O seu objectivo é divulgar a tipografia e os designers. O site faz parte da icograda Design Media Network desde 2006.
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1 de julho de 2009

Um clique que pode mudar o teu futuro...

No site "Ads of the world" foi divulgada uma campanha de prevenção rodoviária, promovida pelo governo australiano, que considero ser muito boa e muito criativa.

A idéia central da campanha consiste no uso de radiografias que mostram o cinto de segurança como se fosse parte integrante e vital do corpo humano (neste caso a coluna vertebral).





O slogan diz "One click could change your future. Belt up".
Dito de outra forma, não colocar o cinto pode valer uma lesão grave na medula espinal... Valerá a pena arriscar?!?!... Coloque o cinto!

Mais uma vez, tal como tem acontecido com as campanhas anti-tabágicas, que divulgámos aqui, a idéia é explicitar as consequências de um comportamento não consonante. Só que, ao invés de usar imagens reais chocantes, são usadas imagens manipuladas com bastante criatividade e algum humor. Resta é saber qual das estratégias é mais eficaz...???

Ficha técnica:
Advertising Agency: Marketforce, Perth, Australia
Executive Creative Director: Andrew Tinning
Art Directors: Steve Lorimer, Andrew Tinning
Copywriters: Steve Lorimer, Tom Wilson
Retoucher: Madeleine de Pierres
Account Service: Erin Baker, Carrick Robinson, Sharyn Boer
Account Coordinator: Lauren Humphries
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