Para minha surpresa, enquanto aguardava pelo início da visita, surge uma pessoa que desejava trazer um familiar, de cadeira de rodas, a visitar a exposição. Já estão a antever a cena… O acesso à exposição faz-se pela entrada principal, que fica no topo da escadaria e, como é habitual, não existe nenhuma rampa. Também não há nenhuma sinalética a indicar um provável acesso para deficientes, pelo que, se a pessoa se deslocar sozinha na sua cadeira, poderá ficar lá em baixo, aos gritos, a ver se alguém a ajuda…
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Ao assistir ao processo descobri que, o acesso para deficientes se faz pela zona da GNR, por uma entrada lateral (junto à Calçada da Estrela), mas que, para entrar é necessário obter autorização prévia dos militares… Foram telefonemas e mais telefonemas. Mais um pouco e a visita iniciava-se sem aquela pessoa que, por “azar”, é deficiente e gosta de arte contemporânea!!!
Podemos ser levados a pensar que não é muito grave porque, a exposição é temporária e afinal existe uma entrada acessível. Mas, ainda assim, para mim, isto é escandaloso…
Não se admite tamanha discriminação!!!
A minha opinião sobre a exposição fica para depois...
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