Nos últimos dias, a propósito do filme "Avatar", que pode ser visualizado a 3D nas salas de cinema, muito se tem falado das novas possibilidades e, também, dos efeitos adversos associados à Realidade Virtual e à Realidade Aumentada.
Este é um assunto que me interessa bastante e no qual tenho estado a trabalhar, no âmbito do meu trabalho de doutoramento.
Não fiquei surpreendida com o facto de se verificarem efeitos adversos na visualização do filme a 3D (ex. dores de cabeça, enjoo, fadiga visual, etc). Diversos estudos já tinham revelado que uma percentagem de pessoas (entre 5 e 10%) sofrem destes efeitos adversos, devido a características individuais diversas. O que me surpreendeu foi a total ausência de informação, alertando os espectadores para a possíbilidade de virem a sofrer desses efeitos.
Não se pode aceitar tal silêncio, muito embora se compreenda a sua razão...
Contudo, apesar das limitações actuais, a Realidade Virtual e Aumentada são áreas espantosas, com imenso potencial, que vão ser alvo de um grande pico de desenvolvimento no futuro próximo.
Para os interessados, sugiro o programa "Falar Global", emitido na Sic Notícias, com o tema "Sexto sentido tecnológico", onde foi entrevistado António Câmara da Ydreams.
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1 comentário:
Eu não tenho opinião formada.
Preciso de ver mais uns quantos filmes em 3D para poder decidir.
Penso que nos primeiros filmes será estranho para todos pois não é habitual vermos "as coisas a saltarem p'ra fora do ecran"!
Mas certamente que isto será o futuro. Havemos de "estar" nos filmes em vez de apenas os ver.
E concordo... devia haver informação sobre os "efeitos secundários" do filme.
:)
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