19 de janeiro de 2010

3D... sim ou não?

Nos últimos dias, a propósito do filme "Avatar", que pode ser visualizado a 3D nas salas de cinema, muito se tem falado das novas possibilidades e, também, dos efeitos adversos associados à Realidade Virtual e à Realidade Aumentada.
Este é um assunto que me interessa bastante e no qual tenho estado a trabalhar, no âmbito do meu trabalho de doutoramento.



Não fiquei surpreendida com o facto de se verificarem efeitos adversos na visualização do filme a 3D (ex. dores de cabeça, enjoo, fadiga visual, etc). Diversos estudos já tinham revelado que uma percentagem de pessoas (entre 5 e 10%) sofrem destes efeitos adversos, devido a características individuais diversas. O que me surpreendeu foi a total ausência de informação, alertando os espectadores para a possíbilidade de virem a sofrer desses efeitos.

Não se pode aceitar tal silêncio, muito embora se compreenda a sua razão...

Contudo, apesar das limitações actuais, a Realidade Virtual e Aumentada são áreas espantosas, com imenso potencial, que vão ser alvo de um grande pico de desenvolvimento no futuro próximo.

Para os interessados, sugiro o programa "Falar Global", emitido na Sic Notícias, com o tema "Sexto sentido tecnológico", onde foi entrevistado António Câmara da Ydreams.
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1 comentário:

CORTO MALTESE disse...

Eu não tenho opinião formada.
Preciso de ver mais uns quantos filmes em 3D para poder decidir.
Penso que nos primeiros filmes será estranho para todos pois não é habitual vermos "as coisas a saltarem p'ra fora do ecran"!
Mas certamente que isto será o futuro. Havemos de "estar" nos filmes em vez de apenas os ver.
E concordo... devia haver informação sobre os "efeitos secundários" do filme.
:)