31 de outubro de 2005
Objectos banais e situações triviais!
São milhares de gestos e de rotinas e também de hábitos que diariamente fazemos, repetimos, vemos outros fazerem. Coisas que nada nos dizem. Banalidades, trivialidades.
E no entanto... coisas que demoraram anos, décadas, séculos a nascer.
Ir à internet, ir ao Multibanco, passar na ViaVerde, agarrar num clip, colocar uma lente de contacto... e a BIC? A famosa caneta BIC?
Pois é, após alguma inactividade da minha parte, decidi começar, neste blog, um ciclo de posts dedicado a invenções, ideias brilhantes e peças de de design, claro!
Fiquem atentos!
Sempre a crescer...
O Tema da semana, para o design tridimensional é a Antropometria e suas aplicações ao design.
Os portugueses estão a crescer à velocidade de 2 cm por década. (Já que não ocupamos os lugares cimeiros em mais nada, ao menos que estejamos a crescer mais do que o resto da Europa). Porém, o nosso país parece ainda não ter reparado neste crescimento e não se preparou para acolher os novos “gigantes”.
A razão deste crescimento prende-se com a História recente do País, em especial, com o 25 de Abril e a adesão à União Europeia. Os factores impulsionadores foram, sem dúvida, a melhoria geral das condições de vida, o acesso facilitado aos cuidados de saúde, uma alimentação mais rica, o saneamento básico e os cuidados pediátricos sistematizados. Porém, esta subida irá abrandar, acabando por parar, pois o potencial de crescimento está definido nos genes e só poderá atingir o máximo se as condições de vida forem boas.
Existem grandes diferenças de estatura a nível mundial: os esquimós não ultrapassam o 1,50m e os guerrilheiros Masai, de África, facilmente atingem o 1,80m. A Lei de Allen (Joel Asaph Allen, 1877) ajuda a entender este fenómeno, ao afirmar que, com o aumento de temperatura, os membros aumentam de tamanho. (Não comecem já a marcar férias para destinos tropicais, pois a lei só se aplica ás espécies…). Curiosamente, alguns estudos recentes indicam que o facto de haver menos filhos em cada família, e de as crianças terem mais espaço enquanto se desenvolvem, também favorece o crescimento.
As questões antropométricas podem parecer de pouca importância, para um leigo, mas as consequências de um desajuste métrico fazem-se sentir rápida e dolorosamente (tendinites, lombalgias, etc.). A causa de tantos erros dimensionais é a ausência de tabelas de medidas dos portugueses. As primeiras bases de dados estão a ser construídas na Universidade do Minho e na FMH, em Lisboa. Enquanto esses dados não são disponibilizados, os designers e fabricantes vão ajustando, quase por intuição, as medidas dos seus projectos.
Espera-se, URGENTEMENTE, a publicação das tabelas antropométricas portuguesas!
30 de outubro de 2005
29 de outubro de 2005
Exposição (P) / Experimenta Design
Aproveitem o dia de chuva para dar uma olhadela…
Design quotes
28 de outubro de 2005
O Melhor do Design de Jornais
Apressem-se que as inscrições terminam a 8 de Novembro.
27 de outubro de 2005
Bilhete caducado
"D. Maria não costuma andar de metro, mas naquele dia calhou. Na estação, ganhou coragem para enfrentar o dispensador automático de bilhetes. Ao fim de ter observado, algumas pessoas a tirar o bilhete, lá foi ela tentar a sorte. Foi com um suspiro de alívio que tirou o bilhete da máquina. Afinal nem tinha sido assim tão difícil, pensou ela, os do comboio é que não é capaz… Com o seu bilhete firmemente agarrado, dirigiu-se ao obliterador, rezando entre dentes que esse lhe abrisse as portas. Aqueles segundos, que mediaram a passagem do bilhete pelas entranhas da máquina e a abertura das portas, pareceram-lhe uma eternidade. Finalmente, despois de ter repetido a operação 2 vezes, desceu as escadas e sentou-se num banco à espera do próximo comboio. Limpou uma gotita de suor da testa e observou o bilhete, tal troféu, que tanta angústia lhe causara. Nisto, forma-se na sua testa uma ruga de preocupação. Lê e relê aquelas palavritas escritas nas costas do bilhete: bilhete caducado. O que fazer? Como poderia D. Maria seguir viagem com um bilhete caducado? Segundo bem se lembra, caducado quer dizer que já não está em vigor. Hesitante, procura ajuda. Na plataforma não encontra ninguém, sobe à estação mas não vê ninguém fardado a quem se dirigir. Com vergonha de ser ridicularizada não se dirige a nenhum passageiro e decide tirar novo bilhete. Repete todo o processo e eis que… lá está aquela palavra de novo! Furiosa, decide seguir viagem assim mesmo, imaginando aquilo que iria dizer ao “pica”, se ele lhe aparecesse pela frente".
Este é um problema de design de informação – como transmitir a informação necessária, de forma clara e inequívoca, aos utilizadores? Não seria mais correcto escrever bilhete validado, em vez de caducado? Quantas chatices seriam evitadas? Claro que, à conta destes erros, e de outros, o Metro sempre vai vendendo mais uns bilhetitos…
26 de outubro de 2005
Ergonomia contra o terrorismo
No mundo, pós 11 de Setembro, o terrorismo assume um papel de destaque (pelas piores razões). Todos nós teremos, num qualquer dia, pensado – e se tivesse acontecido comigo, ou se vier a acontecer? Esse medo acentua-se quando viajamos, para países que são considerados potenciais alvos de ataques terroristas, quando andamos de avião, de comboio ou de metro.
Aquilo que nos anima é pensar que alguém está a trabalhar para nos proteger. Assim, as estratégias de segurança adoptadas, pela maioria das companhias aéreas, mudaram após os últimos actos terroristas ocorridos no ocidente. Antes, a preocupação era sobretudo a segurança no ar, durante o voo, e o maior medo eram os desastres aéreos. Hoje, a segurança começa em terra, concentrando-se na revista das bagagens dos passageiros e na manutenção dos aviões, entre outras acções. Para que esta nova estratégia de segurança seja eficaz, são necessárias acções que se centrem, não só nos trabalhadores aeroportuários, sobretudo na sua formação e motivação, como também nos equipamentos disponíveis. Neste sentido, a Ergonomia tem um papel vital, porque permite uma organização eficiente do trabalho em terra e o correcto redesign dos equipamentos.
Esta temática é abordada no artigo “Defeating Terrorism: What Can Human Factors/Ergonomics Offer?” publicado pela revista “Ergonomics in Design”. A sua leitura permite, a reflexão sobre a forma como a Ergonomia pode ajudar a combater o terrorismo e, conhecer alguns trabalhos que podem contribuir para aumentar a segurança de todos nós.
25 de outubro de 2005
Emotional Design
"Beauty and brains, pleasure and usability go hand-in-hand in good design".
Norman, Donald A. (2003). Emotional Design: Why We Love (or Hate) Everyday Things. Basic Books.
Emoção é uma parte essencial da vida, afecta os nossos sentimentos, o nosso comportamento e o nosso pensamento. Efectivamente, a emoção torna-nos inteligentes. Ninguém nega que a funcionalidade e a usabilidade são importantes, mas sem prazer e divertimento, sem alegria e excitação e, claro que, sem ansiedade e raiva, as nossas vidas estariam incompletas. Por ser fundamental para a vida, a emoção, é igualmente essencial para os produtos, ambientes e máquinas. Um design atraente não é, obrigatoriamente, mais eficaz, mas estarão estes dois requisitos em conflito? Falar de emoção é também falar de estética, de atracção e de beleza. A beleza e a racionalidade, o prazer e a usabilidade devem andar de mãos dadas. Esta é a mensagem essencial contida no livro Emotional Design.
Boas emoções procuram-se...
24 de outubro de 2005
Design e ergonomia, que relação?
"Le monde est plus dur quand il n’est pas conçu pour vous. Désormais, les espaces EDF sont accessibles à tous". (O mundo é bem mais difícil quando não é concebido para ti. É por isso, que os espaços da EDF são acessíveis a todos).
Devemos assumir as nossas responsabilidades, enquanto intervenientes e projectistas, num mundo material cada vez menos amigável, cada vez menos inclusivo. Está na hora de começar a inverter as prioridades do design.
Que contributos pode a ergonomia trazer para um melhor design?
Para reflectir seriamente!
Concurso Protege o Que é Bom
As inscrições são até 28 de Outubro.
23 de outubro de 2005
22 de outubro de 2005
Design quotes
Jeffrey Veen, 2000
Mitos
O Mito pode entender-se como uma espécie de sonho comportado pelos povos, o mesmo que dizer que os povos sonham acordados. O Mito é a transposição de uma realidade simbólica para uma narrativa. Os Mitos podem ser mitificados (algo que existiu a passou a mito) ou mitologizados (nunca existiu, partiu de uma narrativa).
Pensando que o Mito para o mais comum dos mortais passa pela figura humana, vamos transpor essa mitificação para os objectos. Objectos que existiram, ou existem, e passaram a Mitos, foram mitificados portanto. Será que nós designers temos esse poder? O poder de produzir Mitos?Temos concerteza. A BIC, a COCA-COLA, o isqueiro ZIPPO e até a BARBIE...
Objectos reais, que existem, e que adquiriram um outro significado cultural para além da função que está a si associada. Um significado que vai para além do acto de escrever, ou acender cigarros. O estilo, o status, a cultura, aspectos históricos, etc.
Nós, projectistas, designers e arquitectos podemos de facto moldar, tendenciar, direccionar toda a sociedade e até mesmo atrofiar. Porque não?
O designer pode de facto criar um Mito e quem sabe... até tornar-se num.
21 de outubro de 2005
Gestor de roupeiros
O gestor de roupeiro é um display, para colocar na parede do guarda-fatos, que está sempre on-line, recolhendo todo o tipo de informações sobre os produtos lá guardados: fotos, garantias, instruções de manutenção e limpeza, data de compra, preço, entre outros. Para isso, recorre a etiquetas especiais que sãs aplicadas nas roupas. Também poderá ajudar-nos a escolher a roupa que vamos usar durante a semana, para não repetirmos a fatiota, ou a escolher a roupa em função da previsão meteorológica. O display é da autoria do designer Luke Wroblewski que trabalha na concepção de interfaces web, planeamento de projectos e organização da informação.
Contudo, ainda não decidi se considero esta inovação positiva ou negativa… Por um lado é positivo porque me facilita a vida, sobretudo naqueles momentos dramáticos do acordar, ao me escolher a roupa e ao me aconselhar sobre o estado do tempo. Mas por outro é negativo porque, depois deste gestor, vão impingir-me um para o frigorífico, outro para a casa de banho e, quem sabe, outro para a cama…
Sei lá o que pensar… Estaremos a resolver problemas ou a inventar necessidades?
20 de outubro de 2005
Dia mundial da Usabilidade
A Usability Professionals’ Association (UPA) está a organizar o 1º dia mundial da Usabilidade, que será já no dia 3 de Novembro de 2005. Nesse dia terão lugar mais de 80 eventos, por todo o mundo, para alertar para os problemas da tecnologia actual e promover os benefícios da usabilidade e do design- centrado-no-utilizador. Esta acção tem um lema: “Making it Easy”.
Em Portugal, a recém-constituída Associação Portuguesa de Profissionais de Usabilidade e a Humaneasy Consulting juntaram-se para organizar um total de quatro eventos gratuitos em quatro cidades do território nacional:
Lisboa:
2º Seminário de Usabilidade. Das 10h ás 18h, no Grande Auditório do Instituto Superior Técnico
Porto:
Investigação Académica em Usabilidade. Das 10h ás 13h, no Grande Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Braga:
Usabilidade para Utilizadores com Necessidades Especiais. Das 14h ás16h, no Auditório do Departamento de Informática da Universidade do Minho
Coimbra:
Benefícios da Usabilidade para Empresas. Das 10h ás13h, no Auditório do Instituto Pedro Nunes
Para mais informações sobre os programas e oradores visite:
http://www.usabilidade.org/ ou http://wud.nocentro.com/
A entrada é gratuita mas sujeita a inscrição (os lugares são limitados). Inscreva-se aqui.
19 de outubro de 2005
E porque pesa metade da convencional...
... e para completar o post da concorrente BP, aqui fica a PLUMA, da GALP!
Uma bilha com muita pinta!
Workrave
As Lesões por Esforços Repetitivos são, cada vez mais, a doença profissional da actualidade afectando, sobretudo, os membros superiores. Estudos recentes demonstram as vantagens, para a prevenção e tratamento destas lesões, das micro-pausas, paragens para repouso e limitações para os movimentos repetitivos diários. O Workrave é um software, gratuito, que nos ajuda a controlar o tempo que passamos ao computador e também nos ensina alguns exercícios úteis. No entanto, não existem recomendações, válidas universalmente, para os tempos das pausas ou valores diários máximos de trabalho ao computador. Por isso, cada pessoa terá que ir ajustando o programa às suas necessidades e características.
Apostem na prevenção!
Luto
Morreu o arquitecto e designer Daciano da Costa.
O arquitecto e designer Daciano da Costa morreu ontem, dia 18 de Outubro, em Lisboa, aos 75 anos, vítima de doença prolongada.
No seu vasto currículo destacam-se trabalhos em áreas como a arquitectura de interiores, design de mobiliário, industrial, de exposições e gráfico, bem como cenografia e figurinos.
Obrigado Daciano da Costa!
18 de outubro de 2005
Ergonomia no dia a dia
“Sabemos, por experiência própria, que o modo como nos sentimos (fisicamente, mentalmente, socialmente e espiritualmente) é influenciado pelo tipo de interacções que fazemos com os envolvimentos que usamos no dia a dia. É pois de extrema importância preocuparmo-nos com a qualidade destes envolvimentos no sentido de promover uma interacção que possa contribuir para a melhoria da nossa qualidade de vida. Esta obra pretende dar um contributo a este desafio, mostrando a forma como a Ergonomia pode ajudar na promoção da segurança e saúde das pessoas, ao mesmo tempo que contribui para a eficiência dos sistemas. Este livro foi orientado para proporcionar ao leitor um melhor conhecimento sobre os fundamentos de Ergonomia e a compreensão de como ela pode ser incorporada na concepção, selecção ou modificação de envolvimentos domésticos e de escritório”.
Rebelo, F. (2004). Ergonomia no dia a dia. Lisboa: Ed. Sílabo.
ISBN: 9726183286
Um livro útil para quem dá os primeiros passos nesta ciência... Nele podemos encontrar informações sobre o que é a ergonomia, o seu nascimento e evolução, a abordagem da ergonomia (estudo da actividade e o factor humano), informações úteis para a concepção de envolvimentos domésticos e de escritório.
Não dispensa a consulta de manuais de referência!
Boa leitura...
17 de outubro de 2005
Tema da semana: o que é a ergonomia?
Parece óbvio e pouco imaginativo começar pelo princípio, mas o tema da semana em Ergonomia, no design 2D e 3D, é a introdução à Ergonomia. O objectivo desta 1ª aula é nivelar os conhecimentos, de todos aqueles que dão os primeiros passos no 2º ano de design, sobre esta ciência de tão grande utilidade para o design.
Para levantar um pouco do véu aqui ficam alguns parágrafos sobre este tema…
A definição seguinte foi apresentada, pela International Ergonomics Association, em Agosto de 2000 e é considerada, por muitos, bastante esclarecedora:
“A Ergonomia (do grego: ergo – trabalho + nomos - leis) é a ciência que tem como objectivo a compreensão das interacções entre o Homem e os outros elementos de um sistema de trabalho. A profissão de ergonomista aplica teorias, princípios, dados e métodos para a concepção de produtos e sistemas de trabalho, visando de forma integrada a saúde, a segurança e o bem-estar do indivíduo, bem como a eficácia dos sistemas”.
O entendimento do conceito de ergonomia fica facilitado se soubermos qual o seu objecto de estudo, o seu objectivo e o seu campo de intervenção.
O objecto de estudo da ergonomia é a análise da actividade humana, através da qual se podem compreender as interacções entre o Homem e o seu envolvimento existencial. O objectivo, da análise da actividade humana, é a optimização das interacções, procurando promover a segurança, a saúde e o bem-estar do utilizador, assim como a eficácia do sistema em que está envolvido. Neste sentido, podemos encontrar a ergonomia, literalmente, em todo o lado! Observando o mundo ao nosso redor descobrimos, facilmente, os dois grandes âmbitos de intervenção da ergonomia – a ergonomia de produção e de produto – abrangendo contextos tão diversos como o doméstico, o hospitalar, o industrial, o escolar, o agrícola, os transportes, entre outros.
Que tipo de design será aquele que ignora os contributos desta ciência? (Se é que merece ser considerado design…)
Para mais informação clique aquiO poder do tipo
in TYPOGRAPHY, Ambrose/Harris, Ava 2005
A tipografia está em todo o lado!
Livros, revistas, paredes, chão, estradas... e até nos "bilhetes pá bola"!
Cada tipo é um tipo. Cada letra ou palavra dá-nos um significado frásico e um outro emocional.
Como disse Erig Gill "letters are things, they are not pictures of things". Letras individuais, quando agrupadas de uma forma particular, representam os sons da linguagem falada e visualmente expressam ideias que cada um interpreta segundo as suas vivências e o seu estado de espírito.
Os tipos falam. Os tipos lêem-se. Os tipos têm carácter. Os tipos têm emoções.
E nós? Conseguimos ler essas emoções?
16 de outubro de 2005
15 de outubro de 2005
Botija de gás ergonómica
Esta botija é fabricada num material compósito que permitiu a redução do seu peso para metade (3,5 kg) o que, aliado à sua pega ergonómica, veio facilitar imenso o transporte. Este material ainda apresenta mais vantagens: não é corrosivo, sendo por isso mais durável e é translúcido, o que permite o visionamento do seu conteúdo a qualquer altura.
Só quem nunca teve que carregar uma botija de gás, ou nunca teve problemas de costas, pode ficar indiferente a esta inovação...Cá pelo meu lado, têm todo o meu agradecimento!
14 de outubro de 2005
Design Quotes
http://www.cgpartnersllc.com/
http://www.cgstudionyc.com/home.html#Scene_1
13 de outubro de 2005
O primeiro pensamento
Nós pensamos que, de facto, a maioria das pessoas nunca pensou muito sobre o que é o design.
Nós pensamos sobre design e também pensamos que podemos ajudar, algumas pessoas, a pensar sobre design. Este é o nosso principal objectivo: pensar sobre design!
Nós acreditamos que, para sermos bons designers, bons alunos e bons professores de design é preciso pensar, humilde e honestamente, sobre o design.
Convidamos todos, cuja paixão seja o design, a se juntarem a nós nesta grande tarefa interminável.
O que pensam vocês sobre design?