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No mundo, pós 11 de Setembro, o terrorismo assume um papel de destaque (pelas piores razões). Todos nós teremos, num qualquer dia, pensado – e se tivesse acontecido comigo, ou se vier a acontecer? Esse medo acentua-se quando viajamos, para países que são considerados potenciais alvos de ataques terroristas, quando andamos de avião, de comboio ou de metro.
Aquilo que nos anima é pensar que alguém está a trabalhar para nos proteger. Assim, as estratégias de segurança adoptadas, pela maioria das companhias aéreas, mudaram após os últimos actos terroristas ocorridos no ocidente. Antes, a preocupação era sobretudo a segurança no ar, durante o voo, e o maior medo eram os desastres aéreos. Hoje, a segurança começa em terra, concentrando-se na revista das bagagens dos passageiros e na manutenção dos aviões, entre outras acções. Para que esta nova estratégia de segurança seja eficaz, são necessárias acções que se centrem, não só nos trabalhadores aeroportuários, sobretudo na sua formação e motivação, como também nos equipamentos disponíveis. Neste sentido, a Ergonomia tem um papel vital, porque permite uma organização eficiente do trabalho em terra e o correcto redesign dos equipamentos.
Esta temática é abordada no artigo “Defeating Terrorism: What Can Human Factors/Ergonomics Offer?” publicado pela revista “Ergonomics in Design”. A sua leitura permite, a reflexão sobre a forma como a Ergonomia pode ajudar a combater o terrorismo e, conhecer alguns trabalhos que podem contribuir para aumentar a segurança de todos nós.
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