Lusa/SOL
24 de julho de 2007
Fachada do IADE transformada em tela gigante
Lusa/SOL
22 de julho de 2007
ELEKTROCUTION : IGNITE
19 de julho de 2007
Apresentação no HCII 2007
“Abstract. Warnings are a very important method to control hazards and to promote safety. Despite its importance, warnings have important gaps that limit their validity and make its design so difficult. In this sense, warnings effectiveness evaluation is crucial to guarantee effective people safety. However, warnings traditional evaluation methodologies have several limitations. To this extent, the main purpose of this work is to determine Virtual Reality (VR) ecological validity as a warnings evaluation technique. We describe a methodology that uses VR as a technique to evaluate safety signs. The main advantages of VR use, associated with the interaction level, are discussed.
Keywords: Warnings, Behaviour, Effectiveness, Virtual Reality, Interaction”.
Isto significa que não poderei actualizar este blog com tanta frequência como até aqui…
Até breve. Deseje-me sorte… ;)
18 de julho de 2007
Análise sistémica
O conceito de sistema tem assumido uma importância cada vez maior em diferentes áreas do saber, onde se incluem o design e a ergonomia. Mas, para melhor compreendermos a verdadeira importância do pensamento sistémico importa salientar que, este é radicalmente diferente da tradicional abordagem cartesiana. A visão de Descartes assenta em 4 grandes princípios que, resumida e genericamente, são: a evidencia, a redução, a causalidade e a exaustividade. Ao invés, a visão sistémica assenta nos princípios da pertinência (face ao investigador), da globalidade/totalidade, da teleologia (comportamento do sistema) e da agregação.
Muito importantes, na visão sistémica, são os conceitos de:
_Interacção: para um sistema, uma importante forma de interacção é a retroacção ou feedback.
_Globalidade: um sistema é composto por elementos mas, não necessariamente um soma de elementos. O todo é mais do que uma forma global já que implica a manifestação de qualidades que as suas partes não possuem em si mesmas.
_Organização: o termo organização implica, ao mesmo tempo, um estado e um processo, um aspecto estrutural e um funcional. A organização manifesta-se ao nível das relações entre elementos do sistema, ao nível da disposição da energia, da matéria e da informação, para garantir o funcionamento do sistema.
_Complexidade: num sistema, a complexidade tem que ser mantida, admitindo que nunca se poderá compreender o sistema em toda a sua riqueza. Mas, complexidade não deve ser confundida com complicação.
Mas, o que se entende por sistema?
Estruturalmente, um sistema inclui 4 componentes: uma fronteira, elementos, rede de ligação-transporte-comunicação e reservatórios. Funcionalmente, um sistema comporta fluxos, centros de decisão, canais de retroacção, prazos de resposta, inputs (entradas) e outputs (saídas). As entradas e saídas são de 3 grandes tipos: matéria, energia e informação.
Os sistemas podem ser abertos ou fechados, em função do nível de trocas que efectuam com o meio em que se inserem. Na prática apenas existem sistemas abertos, uma vez que todos os sistemas fazem trocas com o meio em que se inserem. Os sistemas fechados são conceitos meramente teóricos. Associada a esta ideia de trocas vulgarizou-se outro conceito – a interface, ou local de trocas entre sistemas distintos.
Todos os sistemas, para subsistirem, precisam de organização. Esta organização poderá ser feita sob o aspecto funcional, em subsistemas e módulos, ou, hierarquicamente, em níveis.
Para se manterem em funcionamento os sistemas necessitam de conservação. Sobre este aspecto é preciso falar de estado estacionário e de homeostasia. O estado estacionário caracteriza-se por uma estabilidade entre entradas e saídas, invariantes, inalteradas nos seus componentes, mas com equilíbrio ao nível dos fluxos. Quanto à homeostasia, este é um processo de auto-regulação em funcionamento, característica dos sistemas vivos mas que pode ser reproduzida artificialmente.
O grande boom da sistémica ocorreu nas décadas de 60 e 70 do Sec. XX, muito graças aos trabalhos de autores como: Von Bertalanfy que propôs, antes da II Grande Guerra a “teoria geral do sistema”, Norbert Wiener, professor do MIT e autor do livro “Cybernetics”, Shanon, engenheiro de telecomunicações, autor do livro “Teoria Matemática da Comunicação”, McCulloch, neuropsiquiatra, fundador da nova ciência biónica e Forrester, engenheiro electrotécnico, que elaborou uma dinâmica geral dos sistemas.
A análise dos problemas projectuais, à luz da sistémica é de extrema utilidade para o designer. Mas nada como comprovar isso na prática. Por isso, sugiro que tentem analisar qualquer um dos projectos, que tenham entre mãos, segundo esta forma de pensar e vejam se vos traz, ou não, vantagens...
Voltaremos a falar deste assunto que, dificilmente, se esgota aqui...
.
17 de julho de 2007
The Design Experience
Press, M. & Cooper, R. (2003). The Design Experience: The role of design and designers in the twenty-first century. Ashgate Publishing; Reissue edition.
ISBN-10: 0566078910
ISBN-13: 978-0566078910
Porque o Verão está aí e as férias também, esta semana sugiro uma obra mais ligeira.
Boas leituras…
How are we to understand the changing role of design and designers in the new age of consumer experience? Drawing on perspectives from cultural studies, design management, marketing, new product development and communications theory, The Design Experience explores the contexts, practices and roles of designers in today's world, providing an accessible introduction to the key issues reshaping design.
The book begins by analysing how consumers acquire meaning and identity from product and other experiences made possible by design. It then explores issues of competitiveness, innovation and management in the context of industry and commerce. If designers are creators of human experiences, what does this mean for their future role in culture and commerce? Subsequent chapters look at new ways in which designers conduct user research and how designers should communicate about design and decision-making with key stakeholders. The authors conclude with a discussion of the design 'profession': will that label be a help or hindrance for tomorrow's designer?
Written for students of design, design management, cultural and business studies, The Design Experience is also of interest to practitioners of design, marketing and management. Illustrated case study material is integrated into the text, and the book also includes a glossary, and extensive references.
Introduction; Design and consumer culture; Design in industry and commerce; Designing the experience; Research for design; Communicating design; The design professions; Glossary; Index.
Dr Rachel Cooper, Head of the Research Unit in Design at
16 de julho de 2007
Breves sobre concursos
1# The Visual Language Project
O Programa de Arte Pública da cidade de Calgary, conjuntamente com o Utilities and Environmental Protection Department (UEP), são os promotores de um concurso que tem por objectivo a concepção de uma linguagem simbólica, ou icónica, que identifique e ajude a localizar infra-estruturas. Deve ser desenvolvida uma estratégia visual, bi e tridimensional, que encoraje os habitantes a repensar a sua relação com os recursos hídricos. Os projectos podem ser entregues até 10 de Agosto de 2007.
Mais informações em: Calgary
2# RE:ROUTE
Está aberta a 2ª edição do concurso de design e de arquitectura – Re:Route: new Thinking on Urban Transportation. O objectivo deste concurso é reinventar a forma como as pessoas se movem nas cidades, criando soluções sustentáveis e atraentes. As propostas podem ser entregues até 15 de Agosto de 2007.
Mais informações em: Urban revision
3# INCHEON International Design Fair 2007
O concurso internacional Incheon 2007 é uma das principais atracções da feira de design, com o mesmo nome, do nordeste da Ásia, na Coreia. O concurso destina-se a trabalhos que não tenham sido publicados anteriormente e está dividido em 2 secções: Free e Business. As propostas serão entregues em diferentes etapas (First Round Submissions, First Round Review, Second Round Submissions and Second Round Review). A primeira etapa termina a 17 de Agosto de 2007.
Mais informações em: INCHEON International Design Fair 2007
4# Prémio Jovens Criadores
O concurso “Jovens Criadores”, promovido pela EXPONOR e Casa Cláudia, tem por objectivo a concepção de um balde do lixo produzido em série, sendo a fibra de vidro o material escolhido. Os principais destinatários deste prémio são os jovens designers. Os projectos podem ser submetidos até 31 de Agosto de 2007.
Mais informações em: ceranor.exponor
5# Cartaz Publicitário Francisco Mantecón
Está aberta a 6ª edição do concurso de design de cartazes publicitários “Francisco Mantecón”. O objectivo do concurso é a concepção de um cartaz para publicitar a marca de vinhos, "Bodegas Terras Gauda", de Espanha. O valor do primeiro prémio é de 6.000€. As propostas podem ser enviadas até 30 de Setembro de 2007.Mais informações em: Francisco Mantecon
15 de julho de 2007
14 de julho de 2007
Design quotes
“Good design combines æsthetics with pragmatism in a seamless blend that produces an intended effect (be it to sell a product, to convey an image, or achieve some other deliberate end), while simultaneously shaping and coloring the public sphere in subtle ways, infusing it thereby with beauty, grace, elegance, verve and proportion.”
Clement Mok.
13 de julho de 2007
HOMENAGEM À ARQ. MARIA ISABEL ALÇADA CARDOSO
Prestamos assim, neste blog a nossa homenagem a uma mulher de uma coragem heróica, que lutou durante muitos anos com uma doença incurável.
Todas as palavras parecem insignificantes para traduzir a saudade que nos deixa. Das longas conversas, do seu sorriso constante, da simpatia que irradiava para todos, do incentivo que nos dava para prosseguirmos na carreira académica, do seu calor humano, da disponibilidade para ajudar alunos e colegas.
O seu último objectivo, o Doutoramento pela Universidade de Sevilha, foi-lhe atribuído já a título póstumo. É muito triste!...mas que fique o seu exemplo para nunca desistirmos.
Que esteja em PAZ e um grande ADEUS nosso, companheira!
12 de julho de 2007
Usabilidade e qualidade estética, que relação?
Esta questão foi o tema central de uma discussão, a propósito de um pedido de revisão de nota de um trabalho académico de Ergonomia no Design de Produto. Em debate estavam duas versões distintas deste problema.
Claro que este é tema pode cair rapidamente nas teias do subjectivo porque, como diz o ditado: “gostos não se discutem… mas adiante. Sem querer discutir, aqui, aquela avaliação em particular, gostava antes de discutir o cerne da questão: qual o peso do factor estético na qualidade do produto?
Está bem documentado, por diversos autores, o fenómeno da interacção entre a usabilidade e a atracção (entenda-se como qualidade estética, noção de belo) atribuídas a um produto. Em inglês - "aesthetic-usability effect". Na prática, este efeito faz as pessoas atribuírem maior usabilidade aos produtos que consideram bonitos, mesmo que isso seja falso. Ou seja, os produtos atraentes são avaliados como sendo mais fáceis de usar e vice-versa. Inclusivamente, as falhas e os defeitos desses produtos atraentes são consideradas irrelevantes ou toleráveis. Naturalmente, as pessoas demonstram mais paciência, tolerância, fidelidade, motivação e empenho durante o uso dos produtos que lhe agradam. Assim, com esta predisposição para uma avaliação positiva, o rigor da percepção da qualidade do produto fica enviesada e comprometida.
Exemplos típicos desta dualidade são alguns dos telemóveis da Motorola, que apresentam péssima usabilidade (ver artigo do Ivo Gomes) mas que são muito procurados pelo seu design atraente ou, o site http://www.useit.com/, que respeita todas as regras da boa usabilidade mas desagrada (esteticamente falando) à maioria das pessoas que o consulta.
Boulton, Mark (2005), Journal, Aesthetic-Usability Effect,
11 de julho de 2007
Visual Communication: More than Meets the Eye
ISBN-10: 1841501417
ISBN-13: 978-1841501413
Os sinais fazem parte da vida humana desde os tempos antigos. Hoje em dia são cruciais para a execução de tarefas e de navegação bem sucedidas na maioria dos ambientes, sejam estes reais ou virtuais. Os sinais podem assumir formas e aspectos diversos e, por isso mesmo, receberem designações diferentes. Mas, na verdade, sem eles seria impossível circular numa cidade, num aeroporto, num hospital, usar um site, um telemóvel ou um software.
Jamieson, no seu livro - Visual Communication – analisa esta importante forma de comunicação e investiga o intrincado processo que está subjacente à interacção humana com os sinais. A sua análise inicia-se nos aspectos estéticos e questões relativas ao design gráfico, para se embrenhar nas questões da percepção e da linguística envolvidas no uso dos sinais. Jamieson propõe uma abordagem diferente desta temática, procurando compreender a experiência visual à luz da teoria da linguagem e da informação. Em vez de analisar as soluções já assumidas pelo meio, ele opta por analisar as ideias de base dos estudos de comunicação visual mas, sem negligenciar os aspectos práticos dessas ideias teóricas.
10 de julho de 2007
Em tempo de férias, o melhor amigo do homem é o Multibanco!
A primeira caixa automática funcional do mundo foi instalada em Londres, a 27 de Junho de 1967, numa filial do Barclays Bank. A invenção é creditada a John Shepherd-Barron, que afirmou ter tido esta ideia enquanto tomava banho.
"Há muito tempo que tentava encontrar uma forma de aceder ao meu dinheiro em qualquer parte do mundo", declarou Shepherd-Barron à imprensa da época. A inspiração adveio das vulgares máquinas de venda de chocolates, "mas substituindo as guloseimas por notas".
As primeiras caixas automáticas aceitavam apenas uma ficha ou cupão de uso único, que era retido pela máquina.
A ideia de um cartão reutilizável com PIN integrado coube a James Goodfellow, em 1965. Goodfellow experimentou o sistema em casa, com a sua esposa, concluindo que era mais fácil memorizar quatro algarismos do que seis, número que tinha inicialmente imaginado para constituir o código.
Hoje, existem cerca de 1,6 milhões de caixas automáticas, e o sistema português da SIBS é considerado um dos mais avançados a nível mundial devido ao elevado número de funcionalidades disponibilizadas nos seus terminais.
Para que não sejam apanhados desprevenidos, eis alguns nomes por que são conhecidos os sistemas de caixa automática noutros países:
Green Machine - Canadá
Khodpardaz - Irão (a palavra significa "pagador automático" em persa)
Night and Day - Nova Zelândia
Caspomat - Israel
Otto - Finlândia
Pinautomaat - Holanda
TYME Machine - Wisconsin, EUA (a sigla significa "Take Your Money Everywhere")
Zidong tikuanji - China
Saraph 'Ali - Árabe
P.S.
Alguém sabe dizer esta coisa em tailandês?
9 de julho de 2007
Breves sobre concursos
1# Pentawards 2007
O Pentaward é o primeiro concurso internacional inteiramente devotado ao packaging design. Podem participar concorrentes de todo o mundo. O grande objective deste prémio é promover esta área do design.
O prazo para submissão de trabalhos termina a 30 de Julho de 2007.
Mais informações em: Pentaward
2# Muji Award 02
O prazo para submissão de trabalhos termina a 31 de Julho de 2007.
Mais informações em: Muji Award
O prazo para submissão de trabalhos termina a 1 de Agosto de 2007.
Mais informações em: Electrolux_Design Lab
4# How Magazine Interactive Design Award
Todos os participantes no concurso da Revista HOW serão mencionados no Anuário 2008 e habilitam-se a ganhar um desconto de 100 USD na inscrição na Conferência 2008 HOW Design. O autor do melhor trabalho será convidado especial e será largamente promovido nessa conferência.
O prazo para submissão de trabalhos termina a 1 de Agosto de 2007.
Mais informações em: How Design
O prazo para submissão de trabalhos termina a 14 de Setembro de 2007.
Mais informações em: Andreu World
8 de julho de 2007
7 de julho de 2007
Design quotes
“If a design doesn't feel good in your heart, what the mind thinks doesn't matter.”
April Greiman.
6 de julho de 2007
Zevro Smart Funnel
Uma das dificuldades, no uso do funil, é controlar a entrada do líquido para o contentor que, normalmente, tem uma boca de entrada estreita. Por isso usamos o funil que tem um bico cónico de saída. Porém, se não fizermos uma avaliação rigorosa, pode acontecer o contentor receptor encher demasiado rápido, ou levar menos conteúdo do que o esperado e, por isso, deitar por fora o excesso. Quando confrontados com uma situação destas, pouco podemos fazer para impedir esse derrame. Este é, exactamente, um dos aspectos inovadores da proposta da famosa marca de acessórios de cozinha Zevro – o smart-funnel SMF 105.
Este novo conceito acrescenta, ao funil tradicional, um sistema de controlo de saída, tipo torneira, que permite manter o funil fechado. Graças a este sistema é possível controlar, com rigor e sem derramar nada, a quantidade de conteúdo a transvazar. Com a saída tapada podemos encher o funil, com o valor desejado de conteúdo, bastando, de seguida, abrir o sistema e terminar o processo. Se quisermos interromper o vazamento basta fechar, de novo, a torneira e já está. Portanto, este funil funciona simultaneamente como um medidor, tendo sido, para isso, gravada uma escala de medida no interior do cone principal. Tal facto facilita a nossa tarefa pois, assim, não necessitamos de outro recipiente para fazer essa mesma medição, nem corremos o risco de entornar o conteúdo em excesso…
Simples mas engenhoso… tal como o design deve ser ;)
Mas, como é óbvio, uma solução destas só é possível de alcançar após uma cuidadosa análise e avaliação do sistema. Ideias destas não crescem nas árvores, nem são obra do anjo da guarda dos designers.
5 de julho de 2007
Psicotipografia
”A psicotipografia como estimulante da criatividade”.
Psicotipográfico é o conceito chave do MADinSPAIN 2007 (Congreso Internacional de Diseño y Desarrollo web) que decorrerá entre 21 e 22 de Setembro de 2007 em Madrid, Espanha, no Palacio Municipal de Congresos del Campo de las Naciones.
O conceito “Psicotipográfico” surgiu da procura, por parte do designer Abel Martínez, de uma temática universal que pudesse quebrar as barreiras linguísticas e culturais. Ao que parece, esse ponto unificador é a tipografia!...
Para a segunda edição deste evento foi eleita a DMSTK (domestika.org) que é uma das maiores comunidades on-line de designers Web em castelhano.
4 de julho de 2007
“Shrinkage Worldwide Awards”
Poderão participar todos os interessados, individualmente ou em grupo. São encorajadas as participações de equipas multidisciplinares (ex. designers-cientistas; designers-journalistas, etc.). Não há limite no número de trabalhos submetidos.
A avaliação dos trabalhos será feita tendo em consideração a simplicidade do design, qualidade e clareza na transmissão das mensagens a todos os públicos, especialistas e leigos.
O prazo para submissão de trabalhos termina 19 de Novembro de 2007.
Mais detalhes em: www.shahneshinfoundation.org
3 de julho de 2007
História da Beleza
Beleza!...
Quem não deseja ser belo?
Mas porquê?
O que é o belo?
O belo é, certamente, algo que nos agrada, que nós dá prazer, que desejamos ser ou ter. Podemos usar outras palavras, para nos ajudar a descrever este conceito, como agradável, harmonioso, bonito, gracioso, sublime, entre outras mas, mesmo assim, o belo continuará a ser um conceito mutável, esquivo, difícil de concretizar e muito relativo. Muito embora pareça existir uma forte relação entre belo e bom, entre belo e desejo, a beleza continua a seguir caminhos muito próprios, autónomos e por vezes, polémicos. Para nós, designers, esta temática é central pois, entre muitas outras exigências, espera-se que sejamos capazes de criar soluções belas. Porém, para que tal aconteça é, evidentemente, necessário que saibamos o que é ser belo.
Por isso, não podia deixar de perguntar: o que é belo nos dias de hoje?
Para ajudar a responder a esta pergunta, de resposta difícil, sugiro que leiam o livro - “História da Beleza” - de Umberto Eco. Neste livro, Eco faz uma resenha, de muita qualidade, das ideias da beleza ao longo dos tempos, procurando identificar os diferentes paradigmas da Beleza nas culturas ocidentais. O autor não nos apresenta um conceito preconcebido de beleza, mas antes, vários que foram dominando diferentes períodos da nossa história. Para ajudar a compreender e a fundamentar esta evolução, é feita uma ponte estreita entre a história da arte e a história da beleza. Contudo, apesar de estar cheio de reproduções de obras de arte famosas, este livro não ambiciona ser uma história da arte. A arte é usada, por Eco, porque os artistas foram aqueles que melhor souberam registar o belo na sua época. Cabendo a nós, leitores, saber encontrar elementos comuns que nos permitam dar resposta a essa pergunta: o que é o belo?
2 de julho de 2007
Ergonomia em Julho
1# 9-12 JULHO
4th International Driving Symposium on Human Factors in Driver Assessment.
e-mail: kathy-holeton@uiowa.edu
2# 9-12 JULHO
11th International Conference HAAMAHA and the 4th International Conference on Ergonomics and Safety for Global Business Quality and Productivity, “Managing the
e-mail: Stefan.trzcielinski@put.poznan.pl.
3# 22-27 JULHO
Beijing, P. R. China.
12th International Conference on Human-Computer Interaction.
jointly with:
_Symposium on Human Interface (
_7th International Conference on Engineering Psychology and Cognitive Ergonomics
_4th International Conference on Universal Access in Human-Computer Interaction
_2nd International Conference on Virtual Reality
_2nd International Conference on Usability and Internationalization
_2nd International Conference on Online Communities and Social Computing
_3rd International Conference on Augmented Cognition
_1st International Conference on Digital Human Modeling
4# 27-29 JULHO
International Conference on Cognitive Modeling.
Karen Alexa, University of Michigan, Hayward, Ann Arbor, MI
e-mail: ICCM2007@eecs.umich.edu
5# 31 JULHO – 1 AGOSTO