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Sempre que seja possível devemos preferir os protótipos funcionais aos não funcionais. O uso de protótipos funcionais permite que recorramos a diversas técnicas e métodos de avaliação da usabilidade. A sua maior vantagem é que, a avaliação, pode ser feita em campo, com potenciais utilizadores a desempenhar tarefas prováveis. Dessa forma, os designers podem obter informação sobre como determinada solução é usada e como se integra no seu sistema envolvente, ou contexto de uso. Mas, infelizmente, como não há bela sem senão, esta ferramenta também tem as suas desvantagens. A principal, são os elevados custos associados à sua produção. Também, não podemos ignorar a sua complexidade construtiva e o tempo de construção. Outra grande desvantagem é o facto de, os protótipos funcionais, só surgirem numa fase muito avançada do processo de design. Isto implica que não seja muito viável produzir grandes modificações ao projecto, ou, caso elas sejam necessárias, se tenha de deitar para o lixo grande parte do investimento feito até à data, com todos os problemas que isso acarreta para o projecto. O surgimento de técnicas de prototipagem rápida veio reduzir, não só os custos de produção, como também os tempos envolvidos na produção do protótipo. Isto pode, em alguns casos, permitir que o protótipo esteja disponível mais cedo do que era habitual. E, como é lógico, isso aumenta a usabilidade do produto.
continua...
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