31 de outubro de 2006

28 de outubro de 2006

27 de outubro de 2006

Produtos alternativos I

O estranho, o absurdo, o surpreendente, o subversivo... fazem parte da vida, fazem parte do trabalho do designer, são também uma das essências do novo. Criar também é ver o mundo com novos olhos, novas ordens e novas funções. Por vezes, é preciso saber quebrar as molduras em que estamos envolvidos e sacudir o ambiente que se cristalizou à nossa volta.
Os próximos posts são dedicados aos produtos alternativos.
Uma forma diferente de ver o mundo.
Divertido... criativo... mas muito sério!

Obrigada amiga XXL pelo e-mail.

26 de outubro de 2006

Abergo 2006

O Abergo 2006 - 14º Congresso Brasileiro de Ergonomia, que inclui ainda o 4º Fórum Brasileiro de Ergonomia e o 2º ABERGO JOVEM - II Congresso Brasileiro de Iniciação em Ergonomia, decorrerá na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil, entre 29 de Outubro e 2 de Novembro de 2006.

O programa do Abergo 2006 consistirá de conferências, mesas-redondas, mini-cursos, sessões técnicas, visitas técnicas e apresentação de posters. Em paralelo, funcionará uma exposição, com cerca de 20 stands, onde serão apresentadas soluções tecnológicas, livros, entre outros assuntos de interesse. A programação é vasta, abrangendo quase todas as áreas da ergonomia.

Este congresso, organizado pela ABERGO (Associação Brasileira de Ergonomia) é considerado o maior evento, relacionado com a Ergonomia, da América Latina. Entre os conferencistas convidados encontram-se os maiores nomes da Ergonomia a nível Mundial.
Eu vou lá estar!...

Links:
Lista das apresentações orais (PDF)
Lista dos posters (PDF)

25 de outubro de 2006

ñh03

III Congresso de Design Jornalístico Espanha & Portugal 2006.

O terceiro encontro anual que reúne o melhor design jornalístico de Espanha e Portugal decorrerá, desta vez, em Burgos, entre 8 e 10 de Novembro, depois das cidades da Corunha (2004) e Lisboa (2005). Durante estes 3 dias, Burgos será a capital Ibérica do Design Jornalístico. Está prevista a participação de 150 profissionais, de ambos os países.

Quem assistiu ao evento do ano passado; em Lisboa, disse que valeu muito a pena assistir…

As inscrições terminam no dia 3 de Novembro.

Contactos:
www.snd-e.org
E-mail: agilsaen@alumni.unav.es

24 de outubro de 2006

Oficina de Joalharia Inês Almeida

Estão ainda abertas inscrições para a Oficina de Ourivesaria, sob orientação da designer Inês Almeida.
As inscrições decorrerão no Departamento de Ourivesaria da Escola Secundária Artística António Arroio; o curso decorrerá também nas instalações da escola, entre Novembro próximo e Junho de 2007.inesv.almeida@gmail.com

Exposição de Ilustração na Bedeteca

ISEC

Até ao dia 28 de Outubro na Bedeteca de Lisboa, Palácio do Contador-Mor, está patente ao público a exposição de trabalhos finais da 1ª Pós-graduação em Ilustração do ISEC.info@isec.universitas.pt www.isec.universitas.ptgeral@bedeteca.com www.bedeteca.com

Usabilidade da Web

Nielsen, Jakob (1999). Designing Web Usability: The Practice of Simplicity. Peachpit Press; 1st edition.
ISBN: 156205810X

Há poucos dias participei num teste de usabilidade de um novo site. Para quem não sabe o que isto é, aqui fica uma explicação muito geral do procedimento. Basicamente, o participante é convidado a experimentar o site (neste caso um protótipo quase final do mesmo). O processo não é livre pois foram, previamente, estabelecidas 5 tarefas representativas daquilo que se irá fazer com o site em estudo. O participante terá que indicar, como faria para realizar a tal actividade, fazer comentários e avaliações ao processo. É importante entender as expectativas, que o utilizador tem, sobre cada página seguinte. Aspectos como as cores, o grafismo, os ícones, a estrutura da página, entre outros, também são avaliados.
O investigador vai registando todos os comentários feitos, todas as respostas dadas e também as expressões faciais. O processo pode ser gravado, para uma avaliação posterior mais aprofundada.

Devo dizer, só por curiosidade, que a minha avaliação do tal site foi negativa. Tive dificuldade em encontrar a forma de passar para o momento/página seguinte, alguns ícones eram de compreensão muito duvidosa e no final, já nem sabia se tinha realizado, ou não, a tarefa que me tinha proposto. Tive vontade de desistir do processo várias vezes. As minhas dificuldades e sugestões, juntamente com a de todos os outros participantes, serão informações cruciais para quem está envolvido no processo de desenvolvimento do site. Desta forma, poderão compreender o que está mal e tentar melhorar a solução antes de a colocar no mercado.

Os 3 princípios básicos da usabilidade são: 1) Prototipagem; 2) Testes empíricos com utilizadores; 3) Design iteractivo. As vantagens do recurso aos métodos e técnicas da usabilidade e ao design-centrado-no-utilizador são óbvias e inegáveis!

Dizem os entendidos que, criar sites é fácil, qualquer um o faz mas, criar sites que satisfaçam as necessidades e expectativas dos utilizadores é que é difícil. Fiquei a saber que, a maioria dos testes de usabilidade em uso, são feitos tomando como base os livros do Jakob Nielsen, o grande guru da usabilidade. Parece que este livro e o seu antecessor - “Usability Engineering, (1994”) são considerados as bíblias da usabilidade, devendo ser lidos por todos os que trabalham nesta área da “web”. Este livro está recheado de exemplos anotados, recomendações e ilustrações a cores de sites actuais. Entre os tópicos abordados destacam-se:

Cross-platform design, response time considerations, writing for the Web, multimedia implementation, navigation strategies, search boxes, corporate intranet design, accessibility for disabled users, international considerations, and future predictions.

Recomendado pelos especialistas!

23 de outubro de 2006

Anel que recorda eventos


Uma amiga minha contou-me que, há algum tempo, se esqueceu do aniversário do marido e só se lembrou quando o viu muito triste pelos sofás lá de casa!... Se vocês pertencem ao grupo, dos muito esquecidos, este anel pode ser a solução ideal. O Remember Ring, usa uma tecnologia chamada "Hot Spot" que, transforma o calor corporal em electricidade e com ele carrega uma bateria que alimenta o relógio.
O anel poderá aquecer até 120º, durante 10 segundos, em cada hora. Este aviso térmico começará nas 24h anteriores à data inscrita no seu interior. O aquecimento é suficiente, para não ser ignorado, mas não quente demais para provocar uma queimadura na pele.
Para sermos lembrados de diversos eventos a solução é usar diversos anéis, pois cada anel só pode ser programado para uma data.

22 de outubro de 2006

21 de outubro de 2006

Design quotes

"The secret of all effective originality in advertising is not the creation of new and tricky words and pictures, but one of putting familiar words and pictures into new relationships."
Leo Burnett

20 de outubro de 2006

Prótese inteligente para pé



Num destes dias um colega enviou-me um link, muito interessante, para uma página do New York Times onde podemos ver a apresentação de uma prótese inteligente para um pé. Esta prótese faz a mímica perfeita do caminhar humano graças a um software especial e sensores que substituem as funções dos músculos. O seu utilizador poderá caminhar normalmente e fazer movimentos perfeitos em situações específicas como subir escadas, rampas ou sentar/levantar.

Para além da prótese em si, que achei muito boa, a página encantou-me pela sua simplicidade. Muito embora seja um projecto muito específico, vale a pena dar uma vista de olhos.

Obrigada C. B., pelo link.

19 de outubro de 2006

As 20 ferramentas mais importantes!



A revista Forbes publicou, em 2005, a lista das 20 ferramentas mais importantes para o desenvolvimento humano. Pediram a Donald Norman, entre outros especialistas convidados, para os ajudar a classificar tais ferramentas. Os critérios e a metodologia adoptados levaram a que ficassem de fora, das ferramentas elegíveis, as máquinas, a roda, entre outras.
Porém, Norman não parece muito convencido sobre a validade desta lista e argumenta que, sem alguns artefactos cognitivos, que nos ajudaram a ultrapassar as limitações da memória, o nosso raciocínio nunca teria ido tão longe e o poder da nossa mente seria muito mais pequeno. Os processos mais importantes de auxílio à cognição, entre muitos outros, são a escrita, os sistemas numéricos, os calendários, a matemática, a música e a dança, etc. Mas estas invenções não são, necessariamente, ferramentas, são processos e sistemas complexos e a lista dizia respeito a ferramentas... Norman explica-nos que, o seu maior problema na elaboração de tal lista, teve a ver com as diversas categorias de objectos possíveis. Segundo ele, existem objectos essenciais à sobrevivência (por ex. facas, fogo, ferramentas de costura, ferramentas agrícolas, transportes, etc.) e existe outra categoria de objectos, relativos ao desenvolvimento do conhecimento, da civilização e da cultura (por ex. escrita, matemática, etc.). É, obviamente, complicado comparar a utilidade destas categorias que são incomparáveis.

A questão fundamental é esta:
Que ferramentas terão tido maior impacto na humanidade, as cognitivas ou os artefactos?
Para Norman foram, decisivamente, as ferramentas cognitivas.

No entanto, aqui fica a lista da Forbes :
1. faca
2. ábaco
3. bússola
4. lápis
5. arnês
6. foice
7. espingarda
8. espada
9. óculos
10. serra
11. relógio
12. torno
13. agulha
14. vela
15. balança
16. panela
17. telescópio
18. nível
19. anzol
20. cinzel

Não sei se estou, inteiramente, de acordo com esta lista mas concordo com os argumentos colocados por Donald Norman. Esta é, de facto, uma tarefa aliciante, um verdadeiro desafio. Um tema muito interessante para ser debatido numa aula de design. De uma reflexão como esta podem ser extrapoladas imensas conclusões para o design actual e futuro…
O que me leva a perguntar - como será a lista no final do Séc. XXI?
E esta pergunta é muito pertinente porque nós, actuais designers, seremos os responsáveis pela evolução que a cultura material irá ter…

18 de outubro de 2006

Remédio para os soluços...

Quem não sabe como são incómodos os soluços???

A sabedoria popular diz que, passam se deixarmos de respirar, durante um período de tempo, ou levarmos um susto. Bom, comigo aquilo de deixar de respirar nunca funcionou muito bem e o susto também não. O remédio tem sido aguentar…

Depois de ter lido, este post, no blog do Corto lembrei-me de uma engenhoca que encontrei, por acaso, quando andava a navegar por aí. Ao que parece, foi patenteada uma solução radical para o problema dos soluços, o Hic-Cup.
O Hic-Cup é uma taça de aço inoxidável, barata e fácil de usar, com uma vara eléctrica anexada. Quando bebemos água por esta taça, a vara eléctrica toca no rosto e usa a acção galvânica para criar uma acção bio-eléctrica sobre os nervos, fazendo parar os espasmos.

Não duvido que funcione mas, parece-me um pouco esquisito... Também, depois do susto que o SLB nos pregou ontem não devemos ter soluços nos próximos tempos!!!

17 de outubro de 2006

Pleasure with products - Beyond usability

Green. W. S. & Jordan, P. W. (Eds.) (2002). Pleasure With Products: Beyond usability. Taylor & Francis. ISBN: 0415237041

A Ergonomia afirma-se cada vez mais, como uma ciência aplicada, indispensável ao design. Muita da sua utilidade, para os designers, reside na amplitude do seu objecto de estudo, do seu campo de intervenção e dos seus objectivos. Enquanto que, nos seus primórdios, se centrava, quase exclusivamente, nos aspectos físicos do Homem, nos últimos anos tem alargado os seus interesses para áreas como os factores cognitivos, culturais, emocionais, e subjectivos relacionados com os utilizadores. Anteriormente, as preocupações da ergonomia com o design de um produto eram, sobretudo, com a segurança, com a adequação antropométrica, com as questões biomecânicas e com a adequação ás capacidades sensoriais e cognitivas do Homem. Isto levou, obviamente, a que a usabilidade passasse a ser considerada como muito importante para a qualidade do produto. Actualmente, ainda é mas, alguns investigadores já estão para além das questões básicas da usabilidade, numa área que designam de "pleasure-based human factors”. Esta área, dá ênfase a uma visão holística da interacção do Homem com o produto. O mesmo é dizer que, a avaliação do produto, não é apenas feita com base na sua adequação ás características e limitações físico-cognitivas humanas mas, também, na sua adequação aos estilos de vida dos utilizadores, aos seus sonhos, valores, gostos e desejos.

A minha sugestão de leitura, desta semana, vem na sequência do post de ontem sobre ergonomia Kansei, uma vez que este livro também aborda essas questões. Nele podemos obter uma visão geral do estado da arte, no que diz respeito ás abordagens da ergonomia, sendo cada capítulo da autoria de diferentes investigadores credenciados.

Podem consultar o seu extenso índice, disponível no Google Books.

16 de outubro de 2006

Um dia vou ter um BMW!

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A BMW foi fundada em Outubro de 1913 por Karl Friedrich Rapp, inicialmente como fabricante de motores para aviões, com o nome de Bayerische Flugzeug-Werke.
Em 1916, a empresa obteve um contrato para produzir motores V12 para a Áustria-Hungria. Necessitando de financiamento adicional, Rapp conseguiu o apoio de Camillo Castiglioni e Ma Friz, e a empresa foi reconstituída com o nome de Bayerische Motoren Werke. A sobre-expansão causou dificuldades, levando Rapp a abandonar a empresa, que passaria para o controlo do industrial austríaco Franz Josef Popp em 1917, adoptando o nome de BMW AG em 1918.
Este austríaco foi também o autor do símbolo de tão cobiçada marca, inspirando-se no movimento das hélices de um avião.

E não é que é verdade?

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Ergonomia Kansei

A chegada de novos produtos ao mercado assemelha-se a uma enxurrada imparável e avassaladora. Esta é a resposta dos fabricantes ás exigências de uma mercado global fortemente concorrencial e a consumidores cada vez mais exigentes e sofisticados. A consequência mais evidente deste ritmo consumista é a redução do ciclo de vida do produto. Mas, para além das consequências ecológicas, que tal ritmo acarreta, também existem consequências directas sobre a prática do design. O designer deve ser capaz de, num período diminuto de tempo, criar soluções que integrem as necessidades emocionais dos consumidores, as suas preferências e todos os outros constrangimentos nos métodos industriais. Mas como nem todos os designers são génios, ou podem trabalhar com equipas numerosas, torna-se vital o recurso a metodologias projectuais que o ajudem a tomar a decisão correcta. Entre muitas outras metodologias disponíveis, hoje, destaco uma que pode servir para caracterizar, o mais cientificamente possível, o cliente-alvo, potencial consumidor/utilizador do design: a Ergonomia/Engª Kansei.

Se é relativamente fácil lidar com os aspectos físicos e métricos do Homem, o mesmo não se pode dizer dos aspectos emocionais e cognitivos. Com o objectivo de disponibilizar uma técnica, que possibilite a definição e quantificação rigorosas das impressões subjectivas e pessoais dos consumidores (emoções, impressões e o prazer), têm surgido diversas áreas de investigação: "Emotional Design”, “Affective Design”, “Affective Ergonomics”, “Pleasure with Products”. A ergonomia, também não tem ficado alheia a esta problemática, nesta área, a sua ferramenta mais conhecida é a Ergonomia/Engª Kansei.

O que é a Ergonomia Kansei?

A abordagem Kansei procura traduzir os sentimentos dos consumidores, em elementos perceptivos, que possam ser incorporados no design. Muitas vezes, também é classificada como uma engenharia sensorial ou usabilidade emocional. É uma metodologia, centrada no utilizador, de desenvolvimento de produto, que traduz as impressões, sensações e exigências dos consumidores em produtos existentes ou conceitos e parâmetros para soluções concretas de design.
A utilização das características sensoriais do consumidor no design foi uma prática que teve início no Japão na década de 70 do século passado, sendo Nagamaschi o primeiro investigador da ergonomia Kansei. Ele definiu-a como uma técnica de transformação do kansei humano em produtos de design.

Kansei é uma palavra Japonesa que significa o sentimento de um produto (kan significa sensitivity e sei significa sensibility) e implica as sensações psicológicas e a imagem que os consumidores têm em relação a um novo produto. A ergonomia Kansei foca capacidades humanas como a sensibilidade, o reconhecimento, a identificação, o relacionamento e a criatividade, pelo que, são fundamentais os contributos da psicologia cognitiva, pois irá ajudar-nos a perceber os modelos mentais criados pelo Homem na interpretação da realidade, através do processamento de informações sensoriais no processo de tomada de decisão do consumidor.
Saber como escolhem os consumidores é uma vantagem inegável! Hoje já ninguém acredita que os consumidores são racionais e são capazes de escolher o melhor. A "utility theory" foi preterida por outras abordagens mais holísticas.

Diversas empresas, que actuam em mercados altamente concorrenciais, usam a ergonomia Kansei para desenvolver os seus produtos e afirmam que, esta metodologia projectual, lhes facilitou a obtenção de produtos de sucesso.

15 de outubro de 2006

Sem palavras

FIL - Celebra 30º Aniversário da Intercasa


INTERCASA – SALÃO INTERNACIONAL DO MOBILIÁRIO, DECORAÇÃO E ILUMINAÇÃO

17 a 22 de Outubro das 15h00 às 23h00

A maior feira de decoração em Portugal abre as suas portas já em Outubro, e no seu 30º aniversário espera receber mais de 80 mil visitantes. Para celebrar este importante marco, a organização do certame está a preparar várias novidades nomeadamente:

Oferta alargada de sectores - Tradicionalmente a feira oferecia soluções do sector do mobiliário, estofos e iluminação, ambientes, complementos de decoração para além do espaço reservado às cozinhas. Este ano, a feira começa a expandir a sua oferta a outros sectores da Fileira Casa e Decoração.

Audioshow – Em colaboração com a Revista Áudio e Cinema em Casa, a FIL apresenta este ano pela primeira vez o Audioshow, um espaço dedicado à electrónica de consumo. Uma feira com grande tradição que será apresentada pela primeira vez na FIL, no âmbito da Intercasa.

Cozinha Actual – Com a participação das empresas líder do sector, este espaço apresenta as mais modernas e sofisticadas cozinhas que por certo farão as delícias do consumidor.

Casa Ideal – A 3ª edição do laboratório de design para interiores terá a assinatura do arquitecto Fernando Hipólito mas contará também com vários outros nomes sonantes dos mundos da decoração e arquitectura, nomeadamente: Elsa Matias, Ana e Pedro Seiça Ramos, Cristina Jorge de Carvalho, Catarina Rosas, Cláudia e Catarina Soares Pereira, Conceição e José Bento, Artur Miranda & Jacques Bec, Pedro Guimarães, João Chichorro, Manuel Francisco Jorge e Paula Laranjo e Vera Moreira (BRANCO sobre BRANCO) - . Aquários com plantas, rochas negras e luzes filtradas são algumas das muitas surpresas planeadas para esta casa ideal que permanecerá nos sonhos de milhares de pessoas.

Marcas Portuguesas - Pelo terceiro ano, a Mostra de Marcas Portuguesas apresenta um pavilhão unicamente reservado às melhores marcas Industriais Portuguesas que cada vez mais apostam na promoção da imagem de marca.

Espaço Marcas Design Internacional – Pela primeira vez na FIL reúnem-se num espaço único as principais marcas de mobiliário de design internacional.

Outubro será um mês especial para a fileira casa... Ao sucesso esperado da Intercasa, os visitantes têm este ano muitos mais motivos para se deslocarem à FIL!

Um evento a não perder, especialmente para os designers de ambientes...

GALERIA ZÉ DOS BOIS




NEGÓCIO Temps D´images

17 e 18 Outubro Terça e Quarta-feira 22h

Charlotte Vanden Eynde [BE]Map Me Dança / Multimédia

Primeiro, o corpo apresenta-se como uma pele lisa, nua, uma terra virgem. Esta pele vai tornar-se numa superfície de projecção, num terreno de inscrição e de revelação. “Le plus profond, c’est la peau’’ (Paul Valéry).Em MAP ME, as imagens projectadas sobre a pele traçam linhas dum mapa inexplorado.

A imagem incide no corpo real, em palco, que se transforma: em filigrana, em escultura, um corpo deformado pela imagem, a carne torna-se quase imaterial.

Charlotte Vanden EyndeEstuda Dança no Hoger Instituut voor Dans em Lier (Bélgica). Em 1996 ingressa na P.A.R.T.S., a escola de Dança Contemporânea dirigida por Anne Teresa de Keersmaeker, em Bruxelas, terminando o bacharelato em 1999. Em 2001 cria as primeiras instalações-performances: Ligging e Stand. Colabora com o encenador Jan Decorte em Amlett, Cirque Danton e Cannibali! É actriz principal do filme Meisje, da realizadora Belga Dorothée van den Berghe, sendo galardoada com o prémio de Melhor Actriz no Festival de Amiens, em 2002. Estuda vídeo e cinema em 2002-2003 no Royal Academy of Fine Arts em Antuérpia. MAP ME estreou em Outubro de 2003 no Centro Cultural Vooruit, tendo recebido o Prémio Melhor Criação 2003 do SACD-Belgium.

Direcção artística: Charlotte Vanden Eynde Criação & performance Charlotte Vanden Eynde & Kurt Vandendriessche.
Direcção técnica: David Moons & Kim Aernoudt Música ‘Tarantella del Gargano’, arr. Daniele Sepe Produção executiva: Ilse Vandesande Produção dixit vzw para kwaad bloed vzw.
Co-produção: Kunstencentrum Vooruit (Gent), Tanzquartier (Viena) Gianina UrmenetaÓParceria ZDB NEGÓCIO.
Apoio Programa Cultura 2000 Fotos Ottiker.

14 de outubro de 2006

Design quotes

"Progress should mean that we are always changing the world to fit the vision, instead we are always changing the vision."
Orthodoxy, 1908. G.K. Chesterton

Pequena crónica de uma visita ao Palácio de Queluz



Para que saibam, um destes dias das minhas vacances, "cá dentro", decidi visitar o Palácio de Queluz, ao qual já não ía há muitos anos.

A ideia que tinha era a de um espaço muito agradável, sobretudo no que respeita aos jardins envolventes, onde aliás todos os anos se realizam alguns eventos deveras interessantes.
Cheia de orgulho nacional, vendo tantos estrangeiros à porta para entrar, aí vou eu, de sorriso escondido - que é como quem diz: em Portugal também temos belos palácios - iniciar a visita pelos edifícios palacianos, edificados à moda de un très petit Versailles.
Comprei o bilhete e esperei por um folheto, ou qualquer papelito onde pudesse haver alguma explicação adicional…nada!

Resignada, entrei na primeira ala. Não vou comentar a recriação dos espaços em si, porque isso transcende os meus conhecimentos de História, mas detectei alguns problemas que foram desmerecendo o tal orgulho, tais como as tabelagens explicativas estarem apenas em 2 línguas, a nacional e em Inglês. A sinalética que deveria indicar o percurso é completamente inexistente e substituída por voz, pelos funcionários que vigiam os visitantes, isto se lhes perguntarmos, claro!

Mas passemos então à minha grande expectativa que iria fazer as minhas delícias neste dia de sufocante calor, os jardins envolventes…
Ah! Se estão à espera de grandes comentários, nem pensem! Decididamente nem pensar em alongar-me com apreciações sobre este espaço, ou seja, enfim, recuso-me, não me apetece e sabem porquê?

Aí vai…Os jardins mal cuidados, a falta de sinalética exterior, para indicar os percursos, à excepção de algumas setas que mal se viam, começaram a deixar-me deveras irritada. A cafetaria, essa encontrei-a por simples acaso! Entrei para comer alguma coisa e da lista afixada pouco havia. O espaço poderia ser agradável, embora diminuto, mas também está muito mal cuidado. A outra alternativa seria o exterior, onde existem algumas mesas, mas que estavam completamente ao sol, porque só havia um chapéu para proteger uma delas. A irritação foi ao rubro!

Retornei pelo mesmo caminho e entrei na outra ala do Palácio, para finalizar a visita. A saída era novamente pelo jardim, do qual tinha saído há pouco. Saí por aquela por porta enigmática, aberta e sem qualquer indicação, pela qual já tinha espreitado anteriormente!

Fiz o mesmo caminho que já tinha feito, desta vez com muito menos alento e a derreter de calor, lá dei com uma saída para a rua, também por acaso!

Quis fotografar a fachada principal, mas nada feito! Os carros estacionados à porta comprometeriam qualquer enquadramento…

Enfim…mais não digo para não entrar em lugares comuns e em frases feitas, daquelas que tão bem conhecemos e usamos para classificar o estado em que está o nosso Património.
Tirem as ilações que entenderem!
Bons passeios!
http://www.ipar.pt/monumentos/palacio_queluz.html

13 de outubro de 2006

PARABÉNS!!!!!!


De volta, esta filha pródiga deseja a este BLOG e à sua mentora as maiores felicidades e uma vida grandiosa.

Em breve estarei de volta, prometo-te, oh! incansável formiguinha...
Bjs

Corto Maltese dixit

Photobucket - Video and Image Hosting
Um ano depois, este blog sobrevive, muito às custas da nossa "Formiga".
Contra mim falo. Deveria de ser um "postador" muito mais activo, mas falta-me o tempo para colocar posts de qualidade. Sim, qualidade, pois um blog como o "outro" é simples de actualizar. Umas chalaças aqui e umas bacoradas ali.
Gostaria também que o público deste blog (que eu sei que existe) fosse mais interventivo. Se calhar este facto deve-se a uma espécie de contágio por parte da minha pessoa. Pouco participativo, é um dado adquirido.
No entanto acho que este blog pode ainda melhorar, obviamente, mas até tem algum nível, certo?
Se "O DESIGN é uma manifestação da capacidade do espiríto humano para transcender as suas limitações", como disse George Nelson, se calhar, nós enquanto bloguers, e principlamente eu, também nos deveríamos transcender neste blog.
Prometo tentar!

Parabéns!!!

O blog "O Design e a Ergonomia" faz hoje 1 ano de existência.
Durante estes 365 dias muita coisa aconteceu, muita coisa mudou... Nem sempre foi fácil arranjar tempo, inspiração ou paciência para escrever estes 411 posts mas, foi a pensar na utilidade que o blog possa ter, para a comunidade do design e da ergonomia, que se arranjou força para dar continuidade ao projecto.

A verdade é que temos recebido pouco feedback dos nossos leitores (salvo raras excepções). Apenas sabemos que nos visitam porque o contador vai avançando lentamente (21.513 visitantes até hoje) mas, poucos comentários têm sido escritos... Por isso, não sabemos se o blog agrada muito, assim assim ou pouco??? Não sabemos se gostariam que falássemos de outras coisas???

Este blog foi pensado para ser um espaço de discussão, de troca de idéias e quanto a este objectivo falhou. Quanto ao objectivo de divulgação do design e da ergonomia creio que foi atingido satisfatoriamente.

Um ano de existência parece-me ser um bom teste. Está na altura de receber a avaliação dos leitores. Por isso, pedimos que nos classifiquem. Usem esta escala qualitativa para o fazer: Mau, Insuficiente, Suficiente, Bom, Muito Bom.
Depois, face aos resultados, decidiremos o que fazer a seguir.
Obrigada

12 de outubro de 2006

V2A Shaver



Gerhardt Kellerman, de Estugarda, Alemanha, apresenta-nos a V2A Shaver.
Esta lâmina de barbear, de design elegante e harmonioso, é produzida em aço inoxidável e reclama ter um cabo dito “ergonómico”...

Lá está, outra vez, o tal adjectivo "ergonómico" que tanta polémica levanta entre os especialistas. Afinal, o que queremos dizer quando usamos a ergonomia/ergonómico para adjectivar os nossos projectos?
O problema coloca-se tal como se a frase fosse elaborada assim: "Esta lâmina de barbear, de design elegante e harmonioso, é produzida em aço inoxidável e reclama ter um cabo dito de design"...

Devemos usar, ou não, o termo ergonómico, como adjectivo, quando nos referimos a produtos que respeitam as características, exigências e necessidades do Homem, são confortáveis e seguros?
E se eu disser que o produto tem problemas ergonómicos? Estou a dizer que o problema pertence à ergonomia ou a ergonomia é que é ali o problema?

Afinal, em que ficamos?
A língua Portuguesa é muito traiçoeira...

11 de outubro de 2006

WONDERGROUND | UNIDCOM, IADE

A conferência, Wonderground 2006 decorrerá em Lisboa entre 31 de Outubro e 4 de Novembro de 2006.

A prestigiada Design Research Society, fundadora da IADRS, organiza, em conjunto com o IADE e com a UNIDCOM (Unidade de Investigação em Design e Comunicação), aquele que poderá vir a ser o mais importante evento académico e científico em Design realizado em Portugal - Wonderground , a 3ª Conferência Internacional de investigação em Design .. São esperadas entre 300 a 500 comunicações. Em paralelo decorrerá uma research exhibition, com o apoio do INETI e do CPD.

Link: http://www.iade.pt/drs2006

10 de outubro de 2006

Sintaxe da linguagem visual

Dondis, D. A. (2000). Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes.
ISBN 85-336-0583-8.

É um livro, escrito por uma professora de comunicação, pensado para os estudantes de artes e design. Profusamente ilustrado, ensina-nos a ver, a ler a linguagem visual. É, aliás, uma verdadeira gramática da linguagem visual.

A psicologia da Gestalt tem uma grande influência sobre o pensamento de Dondis, muito na senda de outros autores como Rudolph Arnheim. Os princípios da Gestalt são usados para explicar a forma como a mente humana interpreta as mensagens visuais. Dondis afirma que muitas das experiências sensoriais, não visuais, acabam por ser processadas visualmente, numa clara alusão ao fenómeno da sinestesia.

Um clássico, quase tão velho quanto eu mas, sempre muito útil!...

indice:
1. Carácter e conteúdo do alfabetismo visual
2. Composição: fundamentos sintácticos do alfabetismo visual
3. Elementos básicos da comunicação visual
4. Anatomia da mensagem visual
5. A dinâmica do contraste
6. Técnicas visuais: estratégias de comunicação
7. A síntese do estilo visual
8. As artes visuais: função e mensagem
9. Alfabetismo visual: como e por quê

9 de outubro de 2006

Congresso Internacional de Design 2006



O ISCE - Instituto Superior de Ciências Educativas organiza o "I Congresso Internacional de Design" cuja temática se centra em Design, Arte e Novas Tecnologias: Caminhos, Intercâmbios e Fronteiras.
A realização deste Congresso Internacional fundamenta-se na importância que a técnica e a tecnologia têm assumido em todas as áreas da vida sócio-cultural, com grande ênfase no Design e na Arte.Urge, neste Congresso Internacional, investigar, debater e reflectir sobre dois eixos epistemológicos tão próximos e simultaneamente tão distantes: o Design e a Arte, pois como diz Pierre Francastel: “(…) foi nas obras de arte que primeiro se exprimiu a nova consciência dos tempos modernos (…)”.Para este Congresso Internacional os investigadores foram convidados a propor mudanças radicais ou uma série de mudanças com menor significado sobre teorias e práticas associadas ao design, à arte e às novas tecnologias.

26, 27 e 28 de Outubro de 2006

8 de outubro de 2006

7 de outubro de 2006

Design quotes

"Simplicity is not the goal. It is the by-product of a good idea and modest expectations."
Paul Rand

6 de outubro de 2006

Cradle to Cradle Umbrella Winner


O vencedor do concurso Crade to Cradle Umbrella Inside Out, divulgado aqui em Agosto, foi o Crayella, da autoria de Erin MacDonald.

Podem saber mais detalhes sobre este e outros projectos finalistas no site umbrella/treehugger.

5 de outubro de 2006

Dia mundial do Professor

Hoje também é o meu dia!

Para o bem e para o mal também sou prof… Parece que, com isso, consegui fazer muita gente infeliz e, talvez, outros tantos, melhores designers…

Para todos os professores do mundo, bons e maus (também os tive) aqui fica a minha solidariedade. Bem precisamos de mudar a cara da nossa profissão, que anda pelas ruas da amargura.

Para os meus colegas, deixo aqui um artigo para reflexão… sobre pequenas coisas que sabemos mas, por vezes, não nos lembramos

Those Who Can, Teach.
1000 words of advice for design teachers.
By Allan Chochinov

"Two years ago, I wrote an article titled "Everything You Ever Needed to Know You Learned in...: 1000 Words of Advice for Design Students." Truth be told, tweaking the paragraphs to get the word count to total exactly 1000 took many more hours than writing the damn piece in the first place, but it was short and sweet, and I meant it. So in an attempt to put a flipside on that coin, here I present 1000 words of advice for design teachers. And given the propensity for teachers to go on and on, keeping that number to 1000 words—whatever else you may think of them—might earn me a couple minutes of your time reading them. Or you could just count 'em. I did.

Don't start your class with your lesson.
There is only one way to start a design class: Ask your students what they did the past week, what they read, what design shows they attended. Communicate that design learning is not confined within class (or campus) walls, and give them license to go out and learn all the things we don't possibly have enough semesters to teach. I go so far as to say "You can bring in less homework next week if you just go see something." And some of them take me up on it. (Precious few, sadly.)

Place insane demands.
Then double them. If you ask students for 2 models, they'll bring in 2 models. If you ask for 6 models, you'll get 6 models. The more work that comes in, the higher the chances that some it will be good, and that a tiny bit of it will be great. So ask for 12 models.

Assign at least 3 books for each course you teach.
And a bunch of blogs, and magazines. But...

Don't test them on that reading.
Don't make them do a book report. Hell, you don't even have to talk about the books in class. Send the message that reading is a natural, wonderful part of becoming a designer; that that's just what designers do. Also, not testing them will evidence something else: that you trust them. You assign a book, you expect them to read it; you're not wasting their time, and they're not children.

Talk to undergrads like they're grads; talk to grads like they're undergrads.
This is the best trick I've learned in 11 years of teaching. Undergraduates have youth, fearlessness, and great tolerance for being pushed around. What they don't have is people talking to them like they matter. They are used to being talked to like children by people of authority (high school didn't help), and will be stunned when you address them like real designers who have ideas of worth. Graduate students have wisdom, life experience, and a desire to actually be in school. But graduate students also are old enough to know that ideas have consequences, and as a result they run, basically, on fear. They have refrains like "I didn't think that idea would be any good, so I didn't mock it up," or "I wasn't sure what to build, so I read these books." Treat the undergrads like they're grown-ups (which they are); show them crazy respect, and ask their opinions all the time. Tell your graduate students to stop talking and start building; tell them not to come to class next week if they don't bring in 12 sketches. And then thank your lucky stars when they arrive with 3.

Teach them to write thank you notes.
Designers need other people—for research, collaboration, support, everything. But people skills are hard to teach. This one's easy. Thank you notes are the right way to do business (or pleasure), and will help inject some civility back into this world.

You don't teach a class.
You teach a group of individuals. Whether it's a lecture or studio or seminar or fieldtrip, you must never forget that you are teaching unique students who happen to show up at the same time and at the same place.

Watch their faces.
Teachers have their fingers on two sets of dials: One set for each of the students (see above); another—the Masters—for the class as a whole. You've gotta be attenuating one while monitoring reverberations through the other. A class is a dynamic system changing minute-to-minute, depending on time of day, empty stomachs, the sun outside. And the VU meters for this system? Your students' faces. Read them and you'll know how you're doing. (Tip: Stop talking long enough to do that.)

Be clear about your grading scheme.
There are those who grade for excellence and those who grade for effort. For some teachers, "'A work' is 'A work'...I don't care if they spent 40 minutes or 40 hours;" that in the real world, results are what get judged, and that "you're not doing them any favors" by giving them any other grade than one which reflects their finished product. I grade for effort. I believe that if they kill themselves over the length of a semester, they will come up with excellence. And they'll learn more. Both of these grading schemes are defendable, but you should tell your students which one you use. And then use it.

Know when to quit, or to start anew.
If you start to "watch yourself teach" during a class, it's either time to hang it up or to change courses. The most dangerous design teachers are the ones who think they've seen it all, who pigeonhole students before seeing their work, and don't think they can be surprised any longer. No joke here; if this is you, time's up.

Meet with your students half-way through the semester.
Critical: Have one-on-one sessions with each student (particularly if you teach a lecture class), asking them questions like, "Is this class delivering what you thought?" Or "Are there things we could change that would personally give you more value?" Sure, you can also help them understand their strengths and weaknesses (that's what they're expecting). But it's not disingenuous to ask what their experience is of your class; it's considerate.And here's why:

It's their class, not yours.
You are there because your students are paying you to be, and your job is to serve them. You don't have to like the idea that they are "consumers of education," but they are; you work for them, not the other way around. Teach 'em a few things, and help them learn how to get the rest. Create an environment of excitement and wonder about the power of design, then get out of the way. And if, by chance, you yourself receive one of those thank you notes, well, that's pretty swell.

They grade for excellence and effort, you know."

Allan Chochinov
http://www.core77.com/reactor/09.06_chochinov.asp

4 de outubro de 2006

Cabide Universal



Os alunos finalistas do departamento de design industrial da Academia Estatal de Arte e Industrial de São Petersburgo, Rússia, apresentam a colecção baptizada de industrialdesign.ru. Entre as propostas apresentadas destaca-se o Universal Hanger, feito integralmente de papel, ou outro material em folhas, reciclado.
É uma opção interessante para armazéns de roupa, lojas, hospitais ou hotéis. Não só é óptimo para transportar, devido ao reduzido peso e volume, como ainda permite a sua personalização através da impressão de uma imagem gráfica.

Esta solução poderá funcionar como uma recordação, pouco dispendiosa, para dar aos clientes…

3 de outubro de 2006

Paul Rand

Heller, Steven (2000). Paul Rand. Phaidon Press; New Ed edition.
ISBN: 0714839949

Paul Rand (1914-96) foi um dos pioneiros do design gráfico Norte-americano. Rand adoptou uma filosofia de design que ele designou por uma “abordagem de resolução de problemas”. Foi muito influenciado pelas ideias dos movimentos avant-garde europeus, como o cubismo, construtivismo, Bauhaus e De Stijl, fazendo deles uma síntese para dar corpo à sua própria linguagem.
Ao longo da sua carreira, de quase 7 décadas, foi director artístico, professor, escritor de consultor de design de empresas como a IBM, ABC e a UPS. A sua influência foi tremenda nas áreas do design gráfico e da comunicação e deixou uma importante marca na história do design.

Neste livro da autoria de Steven Heller, director de arte do New York Times, podemos encontrar, ao longo de 255 páginas e 452 ilustrações, uma importante e meticulosa retrospectiva do seu trabalho e sentir a força do seu design. O prefácio é da autoria de Armin Hofmann e a introdução de George Lois, que escreve:
"The constant concern of the scholarly and humanistic Paul Rand was to create images that snared people's eyes, penetrated their minds, warmed their hearts and made them act."

Um livro que é uma fonte de inspiração como poucas… belíssimo!!!

2 de outubro de 2006

Um diário Hi-Tech



Hugo Passos apresenta-nos uma proposta que vem revolucionar a ideia do tradicional diário – o Leica: My Diary. No futuro, quem sabe, iremos substituir aqueles velhos caderninhos, onde escrevemos os nossos pensamentos e acontecimentos, por um aparelho como este que grava as nossas memórias em áudio, texto, imagem e vídeo. Este dispositivo, não só guarda a informação, como também, a disponibiliza como um vulgar leitor ou projector.

No fundo, é apenas uma evolução natural, adaptando as nossas tecnologias aos velhos propósitos.

Lá se vai aquela imagem romântica de escrever o diário na escrivaninha...

1 de outubro de 2006