Eu, tal como a maioria das pessoas, tentaria resolver este problema procurando encontrar uma forma de me mover na direcção das cordas, para as tentar agarrar e juntar. Contudo, essa tentativa conduz-nos a um beco sem saída pois, é evidente que isso é impossível. Uma alternativa com mais potencial de sucesso mas, aparentemente mais remota, é encontrar uma forma de fazer com que uma das cordas se mova na nossa direcção. Para fazer mover uma das cordas podemos, por exemplo, amarrar um dos pincéis e usá-lo como pêndulo. Por estranho que pareça, no problema, não há indiciações que sugiram que deve ser a pessoa a mover-se, todavia, a maioria das pessoas adopta essa estratégia assumindo que existe uma espécie de restrição. A inclusão desta restrição, injustificada, leva a que o problema pareça insolúvel.
Este é um bom exemplo de como os nossos quadros mentais nos limitam o raciocínio e como estruturamos de forma deficiente os problemas que temos para resolver. Este tipo de problemas, mal estruturados, é designado por problemas de insigth porque, para os resolver, é preciso encontrar uma nova abordagem ou uma nova estrutura mental.
Para quebrar estas molduras invisíveis, que nos restringem o raciocínio, não há nada melhor que praticar novas estratégias... e esse é o grande objectivo deste tipo de "passatempos" ;)
3 comentários:
Eu pensei numa solução que nem a vou relatar por ser tão estrambólica. Adorei o desafio, muito curioso!Fico à espera de mais!
Nenhuma solução deve ser descartada sem, primeiro ser analisada. Ela pode revelar aspectos muito importantes sobre os nossos modelos mentais.
atom ant, tem razão... o desafio está aí?!
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