# Sugestão de leitura da semana:
Ware, Colin (2004). Information Visualization: Perception for Design. Elsevier Science.
ISBN: 1558608192
A percepção humana é uma das temáticas mais fantásticas e importantes para o design.
Neste livro, Colin Ware combina uma abordagem prática e aplicada, desta temática, com uma abordagem científica. Podemos, por isso, encontrar, lado a lado com pesquisas dos mais reputados psicólogos e neurofisiologistas, que trabalham nesta temática, orientações e regras úteis para o design da informação/comunicação. Entre diversos conteúdos, são explicadas as múltiplas facetas da percepção visual: cor, organização, espaço, movimento, textura e inter-relações entre estes elementos.
Ler mais sobre este livro no Google Books.
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30 de setembro de 2008
29 de setembro de 2008
Rapidinhas...
# Project Never Design Competition
O "Project Never" é um concurso design criado por designers gráficos, para designers gráficos, com o propósito de galardoar aquelas boas ideias, que nunca chegaram à fase de produção. Podem ser submetidas ideias e conceitos que foram propostos, mas nunca aceites, desenvolvidos entre 1 de Janeiro de 2007 e 1 de Dezembro de 2008. O prazo para submissão de trabalhos termina a 1 de Dezembro de 2008.
# INDEX: Award 2009
Está aberta a candidatura ao prémios INDEX: Award 2009. O INDEX é um galardão, bi-anual, que explora o conceito de "Design to Improve Life". O prazo para candidatura termina a 8 de Dezembro de 2008.
# Aspen Design Challenge: Designing Water's Future
A primeira edição do "Aspen Design Challenge", promovido pela AIGA, tem por lema: "Designing Water's Future." Tal como o nome indica, destina-se a pensar o problema da água no nosso planeta. Os estudantes de design são desafiados a propor novas soluções, que encorajem um uso responsável da água, garantam acesso a água potável aos mais necessitados e aumentem a consciência sobre a importância da conservação deste recurso indispensável à vida. O prazo para candidatura termina a 15 de Dezembro de 2008.
# Jump the Gap: Roca Design Contest
O concurso internacional de design da Roca, que vai já na sua 3ª edição, constitui-se como uma boa plataforma para a divulgação de novos talentos nas áreas do design de ambientes e da arquitectura de interiores. O âmbito deste concurso é o universo das instalações sanitárias e todos os produtos associados. O lema deste ano é "Jump the Gap". O prazo para inscrição termina a 31 de Dezembro de 2008.
# Mohawk i-Tonie Awards
O concurso The Mohawk i-Tonie Awards está aberto a projectos impressos em papel Mohawk’s i-Tone. Todos os trabalhos impressos entre Janeiro e Dezembro de 2008 são eligíveis. Data limite é 31 de Dezembro de 2008. Saber mais (PDF).
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28 de setembro de 2008
27 de setembro de 2008
Design quotes
"Both optimists and pessimists contribute to our society. The optimist invents the airplane and the pessimist the parachute."
Gil Stern
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Gil Stern
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26 de setembro de 2008
A leste tudo de novo...
O blog/web magazine DesignEast foi criado com a ideia de divulgar o design que se vai fazendo em algumas regiões da Europa (central, oriental e sudeste).
Alguns países contemplados são: República Checa; Eslováquia; Polónia; Rússia; Hungria; Áustria; Bulgária; Sérvia; Ucrânia; Croácia, entre outros.
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25 de setembro de 2008
"Egonomics", a nova economia!
Identity Management Manifesto
Este manifesto, disponível no SlideShare, vale a pena ler porque resume o essencial das entrevistas, palestras e "workshop" do 13º "Trend Day About Identity Management".
A ideia central a reter é que a economia actual, baseada no paradigma da atenção mudará, no futuro, para o paradigma da economia do reconhecimento. E o design terá que se adaptar a essa nova realidade para continuar a crescer...
"Compulsory self-responsibility will force consumers to optimize their self. This self will call for deliberate decisions and new orientation frames. Identity will become a management assignment. Recognition will become the new key quantity."
Essa mudança resultará, segundo alguns autores, na "Egonomics" (de ego) - uma economia montada em torno do umbigo/do eu. Isto é, uma economia cujos pilares são:
# o corpo: vida saudável,
# segurança: autenticação,
# relações: conectividade,
# reconhecimento: reputação,
# actualização: criatividade.
SlideShare Link
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Este manifesto, disponível no SlideShare, vale a pena ler porque resume o essencial das entrevistas, palestras e "workshop" do 13º "Trend Day About Identity Management".
A ideia central a reter é que a economia actual, baseada no paradigma da atenção mudará, no futuro, para o paradigma da economia do reconhecimento. E o design terá que se adaptar a essa nova realidade para continuar a crescer...
"Compulsory self-responsibility will force consumers to optimize their self. This self will call for deliberate decisions and new orientation frames. Identity will become a management assignment. Recognition will become the new key quantity."
Essa mudança resultará, segundo alguns autores, na "Egonomics" (de ego) - uma economia montada em torno do umbigo/do eu. Isto é, uma economia cujos pilares são:
# o corpo: vida saudável,
# segurança: autenticação,
# relações: conectividade,
# reconhecimento: reputação,
# actualização: criatividade.
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24 de setembro de 2008
Yo-Yo carregador de baterias
A energia solar é uma alternativa, viável e barata, à electricidade para alimentar todos os nossos equipamentos eléctricos (móveis ou fixos). Por isso, são já comuns diversos dispositivos que permitem carregar as baterias dos telemóveis, dos leitores de mp3, do GPS e até dos computadores portáteis com a energia do sol. No entanto, essa não é a única energia limpa disponível, até porque nem sempre está disponível...
Neste âmbito, o designer Peter Thuvander propõe, aos utilizadores do iPhone, uma outra solução de alimentação (sobretudo para os dias sem sol): o "Yo-Yo". Este conceito recorre à tecnologia da indução electromagnética para produzir energia eléctrica. Basta, para isso, que se ponha o "yo-yo" a mexer...
A minha principal dúvida tem que ver com o tempo que demorará a carregar a bateria...???
Demorará tanto tempo que corremos o risco de ficar com uma lesão músculo-esquelética, no membro superior, pelo esforço repetitivo?!?!...
Por outro lado, qual será a reacção perante a visão de utilizadores, do moderno e exclusivo iPhone, a "brincar" com o tradicional e velhinho brinquedo...???
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Neste âmbito, o designer Peter Thuvander propõe, aos utilizadores do iPhone, uma outra solução de alimentação (sobretudo para os dias sem sol): o "Yo-Yo". Este conceito recorre à tecnologia da indução electromagnética para produzir energia eléctrica. Basta, para isso, que se ponha o "yo-yo" a mexer...
A minha principal dúvida tem que ver com o tempo que demorará a carregar a bateria...???
Demorará tanto tempo que corremos o risco de ficar com uma lesão músculo-esquelética, no membro superior, pelo esforço repetitivo?!?!...
Por outro lado, qual será a reacção perante a visão de utilizadores, do moderno e exclusivo iPhone, a "brincar" com o tradicional e velhinho brinquedo...???
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23 de setembro de 2008
Ecological Design
# Sugestão de leitura da semana:
Van der Ryn, S., & Cowan, S. (2007). Ecological Design. Island Press.
ISBN 1597261416, 9781597261418
Desde a sua primeira edição, em 1996, este manual é essencial para quem quer conceber de forma “verde”, ou, ecologicamente sustentável.
O livro divide-se em 2 grandes partes: 1) “Bringing Design to Life” e 2) “The Ecological Design Process”.
Índice:
Part I - Bringing Design to Life
-Sustainability and Design
-An Introduction to Ecological Design
-Nature's Geometry
Part II - The Ecological Design Process
-Introduction: The Compost Privy Story
-First Principle: Solutions Grow from Place
-Second Principle: Ecological Accounting Informs Design
-Third Principle: Design with Nature
-Fourth Principle: Everyone Is a Designer
-Fifth Principle: Make Nature Visible
-Resource Guide for Ecological Design
Ler mais sobre este livro no GoogleBooks.
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Van der Ryn, S., & Cowan, S. (2007). Ecological Design. Island Press.
ISBN 1597261416, 9781597261418
Desde a sua primeira edição, em 1996, este manual é essencial para quem quer conceber de forma “verde”, ou, ecologicamente sustentável.
O livro divide-se em 2 grandes partes: 1) “Bringing Design to Life” e 2) “The Ecological Design Process”.
Índice:
Part I - Bringing Design to Life
-Sustainability and Design
-An Introduction to Ecological Design
-Nature's Geometry
Part II - The Ecological Design Process
-Introduction: The Compost Privy Story
-First Principle: Solutions Grow from Place
-Second Principle: Ecological Accounting Informs Design
-Third Principle: Design with Nature
-Fourth Principle: Everyone Is a Designer
-Fifth Principle: Make Nature Visible
-Resource Guide for Ecological Design
Ler mais sobre este livro no GoogleBooks.
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22 de setembro de 2008
Rapidinhas...
# Biennial Competition LOGO 2008
O concurso LOGO 2008, promovido pelo “Central - Slovakian Gallery Banská Bystrica”, tem o propósito de divulgar, promover e comparar o design gráfico, que se vai fazendo na Eslováquia, com o resto do mundo. Podem concorrer todos os trabalhos, efectuados nos últimos 2 anos, das seguintes categorias: logótipos 2D e logótipos 3D.
O prazo de submissão de trabalhos termina a 15 de Outubro de 2008.
# Electrolux Kitchen Design Competition 2008
O prémio de design de cozinhas - "Electrolux Kitchen Design Competition 2008" (ler regulamento em pdf) - promovido pela Electrolux, encerra o período de submissão de trabalhos a 17 de Outubro de 2008.
# Extraordinary, Every Day Travel Contest
O concurso Extraordinary, Every Day Travel Contest, promovido pelo Alcantara Lab, tem como tema o nomadismo contemporâneo. O concurso, aberto a todos os designers de todo o mundo, tem por objectivo o desenvolvimento de produtos fabricados em Alcantara. Esses produtos, que devem ser extraordinários, podem ser elementos e acessórios que possam ser usados, transportados, vestidos no dia-a-dia, nas mais diversas actividades do quotidiano.
O prazo de submissão de trabalhos termina a 31 de Outubro de 2008.
# Fennia Prize 2009
O "Fennia Prize – Good design grows global" destina-se a empresas que desejem ver premiado o seu uso do design nos negócios, quer ao nível dos produtos fabricados/comercializados quer ao nível do seu branding.
O prazo de submissão de trabalhos termina a 31 de Outubro de 2008.
# Gimme Shelter
O Schuylkill Center lançou um concurso de design para a concepção de novos métodos de construção sustentável – Gimme Shelter: Sustainably Designed Structures in an Urban Woodland (ler regulamento em pdf).
O prazo de submissão de trabalhos termina a 21 de Novembro de 2008.
# Feel Planet Earth: Cifial Design Award
O Concurso “Feel Planet Earth: Cifial Design Award”, promovido pela Cifial, tem por objectivo promover a partilha de ideias e divulgar os valores do design, oferecendo novas abordagens a tarefas, serviços e tecnologias que vão de encontro à necessidade de um design cada vez mais sustentável. O tema desta edição é a actual dependência, excessiva, dos recursos e energias não renováveis.
A primeira fase de registo termina a 31 de Dezembro de 2008.
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21 de setembro de 2008
20 de setembro de 2008
Design quotes...
“I think in many ways design is about looking at a diverse range of problems and solving them. But the designs we make aren’t solving anything; they’re meant to ask questions. There’s a lot that’s unknown about these new technologies, so we’re very interested in using design to explore what we don’t know.”
Fiona Raby
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Fiona Raby
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19 de setembro de 2008
Antiguidades do Futuro
Lisa S. Roberts iniciou a sua colecção de "Antiguidades do Futuro" com o objectivo de chamar a atenção para os produtos com elevada qualidade de design. Actualmente, a colecção possui já mais de 250 produtos, alguns dos quais já não se produzem.
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18 de setembro de 2008
Espelho meu, há alguém...
O Magic Mirror (este da imagem) parece um vulgar espelho mas, não é!...
Na verdade contém, por detrás da sua aparência banal, um sistema de segurança curioso. Se a casa for invadida surge, no espelho, uma careta feia, do “Basil of the Mirror” (tipo mordomo), a informar o que está a acontecer e eventualmente a dizer alguma sentença. Ao mesmo tempo, é fornecida imagem em tempo-real (recolhida por câmaras de vídeo) do que se passa por lá...
Diversas mensagens, pré-gravadas, podem ser emitidas pelo espelho falante:
• "Hmmm…most curious... it seems that we have a pedestrian approaching up our driveway”
• "For your information… a motor car has departed"
• "It appears that a pedestrian is exiting out of our driveway"
• "May I inform you that the motor car garage door has just been opened"
• "Pardon me, this is merely a reminder, but the motor car garage door is still not secure"
• “Will someone please greet our guests at the door!”
• "Ahh yes….. it seems the Jacuzzi is now at the selected temperature"
• "Pardon me, but isn't it time to leave for practice"
• "Alarm! Alarm! The pool gate has been opened"
Parece-me mesmo o espelho mágico da história da Branca de Neve... aquele que responde à questão "há alguém mais belo do que eu?"...
Não entendo qual a necessidade deste "visual"... será para comover, baralhar, assustar ou divertir os assaltantes/donos da casa???....
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17 de setembro de 2008
Está na cara...
Sabiam que a forma do rosto pode revelar a agressividade dos homens?
Pois parece que sim...
A “physiognomy” (fisionomia) é a “ciência” de adivinhar o carácter dos indivíduos através da análise do exterior do seu rosto. Não é uma área de estudo recente mas tem tido, ao longo dos anos, altos e baixos de credibilidade e aceitação. A sua reputação foi muito abalada, sobretudo, pela sua associação à Frenologia e à Eugenia. Porém, com a evolução da ciência genética parece ter ganho novos argumentos. Ainda assim, ao pensar nestas questões, ocorre-me, sempre, os trabalhos do criminalista italiano, do Séc. XIX, Cesare Lombroso, que estudou os traços fisionómicos dos criminosos e afirmou que estes tinham características faciais específicas e distintivas como, por exemplo, maxilas proeminentes ;-)
Um estudo recente de Justin Carré e Cheryl McCormick, da Brock University, Ontario, Canadá, publicado “on-line” nos “Proceedings of the Royal Society”, revela que é possível determinar a predisposição para a agressão/violência através da análise do rosto (dos homens). Inclusivamente, as mulheres conseguem prever a predisposição dos homens, para serem pais carinhosos e saberem lidar com crianças, através do seu rosto.
Tal análise baseia-se na relação entre a largura e a altura do rosto (entre pontos anatómicos específicos). Sendo que esta relação é muito diferente nos rostos das mulheres e dos homens (os homens têm rostos mais largos do que as mulheres). Tal diferença começa a acentuar-se durante a puberdade, devido à influência das hormonas sexuais, em especial da testosterona, que é conhecida por tornar as pessoas mais agressivas.
O estudo iniciou-se pela análise das medidas do rosto de 88 voluntários, homens e mulheres. Os participantes foram convidados a participar no jogo que consistia em apertar um botão com o objectivo de ganhar pontos, impedir o adversário de ganhar pontos e roubar pontos ao adversário. Verificou-se que os homens roubavam mais pontos aos adversários do que as mulheres (eheheheh). Foi, também, verificada uma relação entre este comportamento, considerado mais agressivo, e as dimensões do rosto.
Para transpor o estudo para o mundo real, os autores avaliaram as medidas do rosto dos jogadores de hóquei no gelo, que é conhecido por ser um jogo bastante agressivo, e cruzaram essa informação com o seu registo de faltas em campo e castigos aplicados. Tal como esperado, quanto mais largo era o rosto dos jogadores, maior era o seu registo de faltas e castigos. Curiosamente, este efeito não foi comprovado nos rostos das mulheres.
Apesar de terem sido efectuadas algumas criticas ao estudo, sobretudo devido ao facto de terem sido usadas fotografias, em vez de medidas recolhidas directamente, o efeito é coerente com a expressão que fazemos para sermos assustadores: baixar o sobrolho e levantar o lábio superior (o que alarga as proporções do rosto).
# Há, aí, alguém interessado em fazer este estudo usando os jogadores de futebol, que actuam no campeonato português??!!!...
Referência:
Carré, J. M. & McCormick (2008). In your face: facial metrics predict aggressive behaviour in the laboratory and in varsity and professional hockey players. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. doi:10.1098/rspb.2008.0873
Published online.
Pois parece que sim...
A “physiognomy” (fisionomia) é a “ciência” de adivinhar o carácter dos indivíduos através da análise do exterior do seu rosto. Não é uma área de estudo recente mas tem tido, ao longo dos anos, altos e baixos de credibilidade e aceitação. A sua reputação foi muito abalada, sobretudo, pela sua associação à Frenologia e à Eugenia. Porém, com a evolução da ciência genética parece ter ganho novos argumentos. Ainda assim, ao pensar nestas questões, ocorre-me, sempre, os trabalhos do criminalista italiano, do Séc. XIX, Cesare Lombroso, que estudou os traços fisionómicos dos criminosos e afirmou que estes tinham características faciais específicas e distintivas como, por exemplo, maxilas proeminentes ;-)
Um estudo recente de Justin Carré e Cheryl McCormick, da Brock University, Ontario, Canadá, publicado “on-line” nos “Proceedings of the Royal Society”, revela que é possível determinar a predisposição para a agressão/violência através da análise do rosto (dos homens). Inclusivamente, as mulheres conseguem prever a predisposição dos homens, para serem pais carinhosos e saberem lidar com crianças, através do seu rosto.
Tal análise baseia-se na relação entre a largura e a altura do rosto (entre pontos anatómicos específicos). Sendo que esta relação é muito diferente nos rostos das mulheres e dos homens (os homens têm rostos mais largos do que as mulheres). Tal diferença começa a acentuar-se durante a puberdade, devido à influência das hormonas sexuais, em especial da testosterona, que é conhecida por tornar as pessoas mais agressivas.
O estudo iniciou-se pela análise das medidas do rosto de 88 voluntários, homens e mulheres. Os participantes foram convidados a participar no jogo que consistia em apertar um botão com o objectivo de ganhar pontos, impedir o adversário de ganhar pontos e roubar pontos ao adversário. Verificou-se que os homens roubavam mais pontos aos adversários do que as mulheres (eheheheh). Foi, também, verificada uma relação entre este comportamento, considerado mais agressivo, e as dimensões do rosto.
Para transpor o estudo para o mundo real, os autores avaliaram as medidas do rosto dos jogadores de hóquei no gelo, que é conhecido por ser um jogo bastante agressivo, e cruzaram essa informação com o seu registo de faltas em campo e castigos aplicados. Tal como esperado, quanto mais largo era o rosto dos jogadores, maior era o seu registo de faltas e castigos. Curiosamente, este efeito não foi comprovado nos rostos das mulheres.
Apesar de terem sido efectuadas algumas criticas ao estudo, sobretudo devido ao facto de terem sido usadas fotografias, em vez de medidas recolhidas directamente, o efeito é coerente com a expressão que fazemos para sermos assustadores: baixar o sobrolho e levantar o lábio superior (o que alarga as proporções do rosto).
# Há, aí, alguém interessado em fazer este estudo usando os jogadores de futebol, que actuam no campeonato português??!!!...
Referência:
Carré, J. M. & McCormick (2008). In your face: facial metrics predict aggressive behaviour in the laboratory and in varsity and professional hockey players. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. doi:10.1098/rspb.2008.0873
Published online.
16 de setembro de 2008
Concebendo para utilizadores idosos
# Sugestão de leitura da semana:
Fisk, A. D., Rogers, W. A., Charness, N., Czaja, S. J. & Sharit, J. (2004). Designing for older adults: principles and creative human factors. CRC Press. ISBN 0-415-28611-5.
Este livro tem por principal objectivo fornecer orientações e conhecimentos, a todos os envolvidos na concepção de produtos, ambientes e/ou sistemas destinados a uma população de idosos.
O livro apresenta um resumo sintético da literatura mais relevante sobre o assunto facilitando, dessa forma, o trabalho de pesquisa dos designers. Parte dos conteúdos apresentados resulta da larga experiência do seus autores nesta problemática. A informação é apresentada de forma sintetizada, numa linguagem acessível, pensando, sobretudo, na prática do projecto e não na investigação.
As temáticas abordadas são da Ergonomia e do envelhecimento, onde se destaca a percepção, a cognição, o controlo motor e aspectos do projecto como a iluminação, as interfaces computorizadas, a organização do trabalho, entre outras
Indice:
PART I: FUNDAMENTALS
Toward Better design for Older Adults
Characteristics of Older Adult Users
Guiding the Design Process
PART II: DESIGN GUIDELINES
Improving Perception of Information
Developing Training and Instructional Programs
Design of Input and Output Devices
Interface Design
PART III: EXEMPLAR APPLICATIONS
Making the Work Environment Age-friendly
Maximizing the Usefulness and Usability of Health Care Technologies
PART IV: CONCLUSION
Synthesis and Comments References Index
Ler mais sobre este livro no GoogleBooks.
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Fisk, A. D., Rogers, W. A., Charness, N., Czaja, S. J. & Sharit, J. (2004). Designing for older adults: principles and creative human factors. CRC Press. ISBN 0-415-28611-5.
Este livro tem por principal objectivo fornecer orientações e conhecimentos, a todos os envolvidos na concepção de produtos, ambientes e/ou sistemas destinados a uma população de idosos.
O livro apresenta um resumo sintético da literatura mais relevante sobre o assunto facilitando, dessa forma, o trabalho de pesquisa dos designers. Parte dos conteúdos apresentados resulta da larga experiência do seus autores nesta problemática. A informação é apresentada de forma sintetizada, numa linguagem acessível, pensando, sobretudo, na prática do projecto e não na investigação.
As temáticas abordadas são da Ergonomia e do envelhecimento, onde se destaca a percepção, a cognição, o controlo motor e aspectos do projecto como a iluminação, as interfaces computorizadas, a organização do trabalho, entre outras
Indice:
PART I: FUNDAMENTALS
Toward Better design for Older Adults
Characteristics of Older Adult Users
Guiding the Design Process
PART II: DESIGN GUIDELINES
Improving Perception of Information
Developing Training and Instructional Programs
Design of Input and Output Devices
Interface Design
PART III: EXEMPLAR APPLICATIONS
Making the Work Environment Age-friendly
Maximizing the Usefulness and Usability of Health Care Technologies
PART IV: CONCLUSION
Synthesis and Comments References Index
Ler mais sobre este livro no GoogleBooks.
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15 de setembro de 2008
Rapidinhas...
# DBA Inclusive Design Challenge 2009
O “DBA Inclusive Design Challenge” é um concurso anual de design promovido pelo Design Business Association (DBA) e pelo Royal College of Art Helen Hamlyn Centre, com o patrocínio do Sanctuary Care, cujo objectivo é a concepção de produtos, serviços, ambientes ou formas de comunicação que possam ser usufruídos por todos os utilizadores, independentemente das suas capacidades. A edição deste ano tem o tema “Sedentary Lives” e está aberta exclusivamente a membros do DBA. O prazo para participar termina a 26 de Setembro de 2008.
# Eurobest 2008
O “Eurobest 2008” é um prémio europeu, que vai na sua 21ª edição, destinado a premiar os melhores trabalhos de publicidade nas áreas da TV/cinema; Imprensa; Outdoors; Rádio, entre outras. O prazo de submissão termina a 26 de Setembro de 2008.
# Make Some Green Competition 2008
O concurso “Make Some Green”, promovido pelo “Keeseh Studio” e “A Better World by Design” desafia os designers e estudantes de design a utilizar lixo para fazer “ecodesign”. A ideia é estimular a criatividade e a inovação usando como matéria prima aquilo que os outros deitam fora. O prazo de submissão termina a 1 de Outubro de 2008.
# Gillette Landmark Design Competition
A P&G/Gillette está a renovar a sua sede de Boston. Para marcar esta data lançou o concurso de ideias - "Gillette Landmark Design Competition" - para a concepção de uma escultura ou marco simbólico, para ser colocado na entrada do complexo. A proposta deve reflectir a imagem e identidade da marca e ser inspirado nos produtos e tecnologia inovadora da Gillete. O registo pode ser efectuado até 6 de Outubro de 2008.
# 2008 YGAward
Os vencedores do prémio YoungGun of the Year, para além de ganharem 20,000 USD, passam a poder ostentar, no CV, o título de "YoungGun of the Year". Para poderem participar terão que ter nascido depois de 25 de Novembro de 1977. O prazo para candidatura termina a 17 de Outubro de 2008.
# A better world by design
A conferencia “A better world by design” realiza-se entre 6 e 9 de Novembro de 2008, em Providence, Rhode Island, EUA. O objectivo desta conferencia é discutir e mostrar ao mundo o que o design pode fazer por uma vida/mundo melhor. Serão debatidos assuntos como a desflorestação, poluição, degradação ambiental, a pobreza extrema, a fome e a sustentabilidade, entre outros, que estão entre as preocupações actuais da comunidade mundial e serão apresentadas abordagens inovadoras que os procuram combater.
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14 de setembro de 2008
13 de setembro de 2008
Design quotes
We are searching for some kind of harmony between two intangibles: a form which we have not yet designed and a context which we cannot properly describe.
Christopher Alexander
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Christopher Alexander
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12 de setembro de 2008
Revista Ping Mag_Japão
A PingMag é uma revista de design, on-line, com base no Japão.
Na sua página definem-se, numa palavra: inspiração e numa frase: sobre design e fazer coisas!
O seu objectivo é falar sobre design, seja feito por autores consagrados ou desconhecidos e seja sobre que âmbito for...
A sua ideia de base é a surpresa constante, das descobertas feitas todos os dias.
Promete.
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11 de setembro de 2008
da savana para a cidade_ a evolução do cérebro
Serão os carros “mascaradados” de animais capazes reduzir a sinistralidade!?!?
Esta hipótese levantada pelo Wired science blog, ainda que algo humorística, resulta das conclusões obtidas pelo neuro cientista Joshua New, da Yale University, num estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences.
Ao que parece, o facto de termos milhões de anos de evolução junto dos animais tornou-nos especialmente atentos aos seus movimentos. Este facto aplica-se, inclusivamente, aos indivíduos que habitaram toda a sua vida em zonas urbanas e que raramente convivem com animais vivos, no seu habitat real.
O estudo de New testou uma teoria proposta originalmente por Leda Cosmides e John Tooby da University of California, Santa Barbara, que propunha a hipótese de o cérebro humano ter evoluído como uma máquina orientada para a resolução de problemas. Nesse sentido, algumas tarefas, de tão importantes e universais que eram para os humanos, acabaram por desenvolver “módulos” especiais no cérebro, encarregues de lidar com elas.
De forma sintetizada, o protocolo usado por New, consistiu na exibição de pares de fotografias a diversos participantes voluntários. Essas fotos continham um ou mais objectos de diversas categorias. As fotos eram idênticas mas, a orientação dos objectos era diferente. Em alguns casos o objecto tinha sido removido. A tarefa dos participantes era determinar a existência de diferenças. Naturalmente, tal como esperado, os participantes detectavam, com maior facilidade, alterações em objectos que se movem habitualmente (ex. pessoas e animais) do que a outros normalmente estáticos (ex. plantas, rochas). A questão fundamental é se esse comportamento é adquirido ou inato? Para saber isso, New introduziu uma nova categoria de objectos com mobilidade, que os participantes haviam aprendido nos tempos mais recentes, os veículos motorizados. Os resultados foram interessantes: 100% dos voluntários detectaram alterações nos elefantes mas, apenas 72% detectaram movimento numa minivan ou num arbusto. Isto, apesar da foto da minivan ser maior e estar pintada de encarnado. Este facto sugere a existência de um módulo cerebral dedicado a dar atenção aos animais.
Daí... talvez os carros zebra possam surtir efeito e dar nas vistas!!!... quem sabe?!?!
Referência:
New, J., Cosmides, L., & Tooby, J. (2007). Category-specific attention for animals reflects ancestral priorities not expertise. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104, 16598-16603. PDF reprint.
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10 de setembro de 2008
Thoughtless Acts?
# Sugestão de leitura da semana:
Suri, Jane Fulton & IDEO (2005). Thoughtless Acts?: Observations on Intuitive Design. Chronicle Books. ISBN-10: 0811847756.
A observação é um dos métodos mais usados na prática do Design-Centrado-no-Utilizador e um dos mais fáceis, até por ser uma abordagem baseada no senso comum. Quando bem aplicado, este método, pode contribuir com informação riquíssima para o projecto. Sobretudo, quando nos permite ter acesso a comportamentos naturais inconscientes, espontâneos, irreflectidos e descuidados dos utilizadores. A observação destes actos instintivos revela muito sobre a forma como as pessoas interagem com o mundo e, especialmente, sobre os desajustes que se verificam entre esse mundo construído e as necessidades dos utilizadores.
No livro “Thoughtless Acts?” podemos encontrar uma colectânea de diversos destes momentos, alguns humorísticos, capturados através da observação realizada na IDEO. É uma boa oportunidade para vislumbrar as razões do sucesso do design deste gabinete de Paolo Alto, Califórnia.
Na minha opinião, a importância deste livro não será tanto nos exemplos que nos oferece mas, antes, no estímulo que ele contêm para que passemos a observar o mundo que nos rodeia com olhos mais atentos e perspicazes e, quem sabe, nos façamos sempre acompanhar de uma fiel máquina fotográfica/vídeo…
A lição fundamental a aprender é que pessoas comuns, fazendo coisas comuns no seu quotidiano, são uma das fontes mais ricas de informação para o design.
Ler mais no GoogleBooks
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Suri, Jane Fulton & IDEO (2005). Thoughtless Acts?: Observations on Intuitive Design. Chronicle Books. ISBN-10: 0811847756.
A observação é um dos métodos mais usados na prática do Design-Centrado-no-Utilizador e um dos mais fáceis, até por ser uma abordagem baseada no senso comum. Quando bem aplicado, este método, pode contribuir com informação riquíssima para o projecto. Sobretudo, quando nos permite ter acesso a comportamentos naturais inconscientes, espontâneos, irreflectidos e descuidados dos utilizadores. A observação destes actos instintivos revela muito sobre a forma como as pessoas interagem com o mundo e, especialmente, sobre os desajustes que se verificam entre esse mundo construído e as necessidades dos utilizadores.
No livro “Thoughtless Acts?” podemos encontrar uma colectânea de diversos destes momentos, alguns humorísticos, capturados através da observação realizada na IDEO. É uma boa oportunidade para vislumbrar as razões do sucesso do design deste gabinete de Paolo Alto, Califórnia.
Na minha opinião, a importância deste livro não será tanto nos exemplos que nos oferece mas, antes, no estímulo que ele contêm para que passemos a observar o mundo que nos rodeia com olhos mais atentos e perspicazes e, quem sabe, nos façamos sempre acompanhar de uma fiel máquina fotográfica/vídeo…
A lição fundamental a aprender é que pessoas comuns, fazendo coisas comuns no seu quotidiano, são uma das fontes mais ricas de informação para o design.
Ler mais no GoogleBooks
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9 de setembro de 2008
MBT o anti-sapato
A Masai Barefoot Tecnology (MBT) é uma tecnologia, de calçado fisiológico, patenteada mundialmente, cuja ideia de base é reproduzir, com os sapatos, a forma de caminhar descalço sobre superfícies naturais flexíveis (daí terem ganho a alcunha de o anti-sapato). Com estes sapatos calçados, a postura acaba por se tornar um pouco instável e mais dinâmica do que o que acontece com sapatos convencionais. Isso submete os músculos a uma actividade suplementar, acabando por se fortalecer. Com músculos tonificados e fortes o peso do corpo, as vibrações e as forças, envolvidas no caminhar, acabam por ser amortecidas e distribuídas de uma forma mais homogénea, não sendo tão agressivas para as articulações e coluna.
No entanto, gostava de salientar que estes sapatos oferecem uma experiência de andar radicalmente diferente do que estamos habituados. Inclusivamente, é recomendável que se faça alguns exercícios de adaptação e haja um uso cuidadoso no início, para que ocorra uma adaptação gradual e sem dores ou queixas.
A solução usada nos MBT resultou de uma descoberta acidental do engenheiro suíço Karl Müller que, ao caminhar sobre uns arrozais, experimentou um alívio nas dores das costas. Os MBT receberam o nome de Masai, o mesmo que o da tribo africana, devido ao porte atlético e corpos esbeltos dos seus membros, que caminham descalços, sem revelarem problemas de costas ou articulares. O primeiro protótipo dos MBT surgiu em 1996. Hoje, os MBT são um sucesso de vendas.
Apesar de algum cepticismo inicial, e alguma relutância por parte de alguns médicos, diversos estudos biomecânicos apontam para benefícios associados ao uso do MBT, entre os quais:
# exercita os músculos inactivos;
# melhora a postura e o passo;
# tonifica e modela o corpo;
# ajuda nos problemas de costas, ancas, pernas e pés;
# ajuda na redução de lesões articulares, musculares, de tendões e ligamentos;
# reduz o impacto nas articulações dos joelhos e ancas.
As revistas da imprensa “cor-de-rosa” dizem que muitas celebridades recorrem aos MBT para recuperar a forma depois do parto, reduzir a celulite, modelar a silhueta e perder alguns “pneus”.
Pena é que o preço elevado assuste alguns potenciais clientes…
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8 de setembro de 2008
Rapidinhas...
# Redesign do logo do cartão jovem europeu
A EYCA - European Youth Card Association, lançou um concurso internacional para a recriação da imagem do Cartão Jovem Euro<26.
As propostas deverão ser enviadas até 30 de Setembro de 2008.
# Prototype: Design Ideas for the Home Competition / Exhibition
A IDS lançou o concurso "Prototype" cujo objectivo é o desenvolvimento de conceitos para mobiliário, iluminação, têxteis, acessórios e produtos diversos. As propostas deverão ser enviadas até 20 de Outubro de 2008.
# Challenge your imagination
O concurso “Challenge your imagination” é promovido pela Dwell e tem por objectivo a concepção de uma bancada/mesa no material CaesarStone. As propostas deverão ser enviadas até 3 de Novembro de 2008.
# Concurso “Design para investigar”
O concurso “Design para investigar” tem por objectivo a concepção de um logótipo e de um website para o ADVANCE - centro de investigação em gestão do ISEG. As propostas deverão ser enviadas até 30 de Novembro de 2008 (20h). São destinatários do concurso os alunos das instituições portuguesas de ensino superior na área de design, marketing e engenharia informática contactadas. Para mais informações contactem os serviços académicos da vossa instituição de ensino.
# Lisbon Village Festival 2008
O Lisbon Village Festival 2008 iniciou a sua programação dia 4 de Setembro, com uma exposição inédita em Portugal dedicada a Charles Chaplin, um artista consagrado do cinema internacional. A exposição estará patente até 4 de Outubro no Palácio Pombal (Sede Cultural do IADE, na Rua do Alecrim, nº 70, em Lisboa).
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7 de setembro de 2008
6 de setembro de 2008
Design quotes...
“Bad design is where the customer thinks it’s their fault that something doesn’t work. So if you can’t make your GPS device work in your car — I mean, there should be a riot because they’re so poorly designed! Instead, the user thinks, ‘Oh, I’m not very smart, I can’t make this GPS thing work.’ People should demand more from the things they own, they need to demand that things work.”
David Kelley, IDEO
David Kelley, IDEO
5 de setembro de 2008
Tokyo Times
Para quem se interessa, por razões profissionais, de lazer, ou, apenas por curiosidade, pelo que se passa na terra do sol nascente aqui fica um link para um site, bastante interessante, sobre o Japão - Tokyo Times - Notes fom a small group of Japanese islands. Nele é possível encontrar imagens e relatos curiosos, divertidos e bastante elucidativos da realidade Japonesa.
O design está muito presente.
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4 de setembro de 2008
Joy Ergonomic Mouse
Para quem usa muito o rato e está, por isso, sujeito a sofrer, ou a agravar, as lesões musculo-esqueléticas nos membros superiores, provocadas pelos esforços repetitivos, a Stealth Electronics recomenda o novo rato (joystick) “Wowpen Joy Ergonomic Mouse". Segundo os seus criadores, este novo rato, com um design melhorado, foi concebido para se adaptar à mão e reproduzir o movimento natural de um simples aperto-de-mão. O produto ambiciona a redução, quase total, do esforço colocado sobre o punho. A posição da mão será, ao invés da palma para baixo, uma inclinação ligeira (quase com polegar para cima). Os botões, esquerdo/direito e scroll, estão posicionados de forma acessível na frente do joystick, onde os dedos repousam.
Uma proposta a explorar…
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3 de setembro de 2008
The Design of Future Things
# Sugestão de leitura da semana:
Norman, Donald A. (2007). The Design of Future Things. Basic Books. ISBN: 0465002277
O novo livro de Norman é uma sequela do seu best-seller “The Design of Everyday Things”, agora focando-se sobre as tecnologias do futuro. O autor analisa as prováveis modificações, na interacção Homem-máquina, que ocorrerão devido à evolução da tecnologia, nomeadamente, na tendência dos produtos se tornarem “inteligentes”.
A antevisão de Norman não é animadora e o autor revela-nos algumas das suas preocupações sobre os produtos, supostamente, “inteligentes”. Os problemas decorrerão, sobretudo, devido ao fosso entre a inteligência humana e a “inteligência” das máquinas. Os humanos são imprecisos, difusos, vagos, emocionais. Por oposição, os computadores são precisos, lógicos e não possuem sentido de humor…
Segundo a visão de Norman, os problemas de design, de usabilidade, irão aumentar em quantidade e em gravidade. Para o evitar será necessário incluir maior e melhor feedback na interacção.
Ler mais na página da jnd.org
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Norman, Donald A. (2007). The Design of Future Things. Basic Books. ISBN: 0465002277
O novo livro de Norman é uma sequela do seu best-seller “The Design of Everyday Things”, agora focando-se sobre as tecnologias do futuro. O autor analisa as prováveis modificações, na interacção Homem-máquina, que ocorrerão devido à evolução da tecnologia, nomeadamente, na tendência dos produtos se tornarem “inteligentes”.
A antevisão de Norman não é animadora e o autor revela-nos algumas das suas preocupações sobre os produtos, supostamente, “inteligentes”. Os problemas decorrerão, sobretudo, devido ao fosso entre a inteligência humana e a “inteligência” das máquinas. Os humanos são imprecisos, difusos, vagos, emocionais. Por oposição, os computadores são precisos, lógicos e não possuem sentido de humor…
Segundo a visão de Norman, os problemas de design, de usabilidade, irão aumentar em quantidade e em gravidade. Para o evitar será necessário incluir maior e melhor feedback na interacção.
Ler mais na página da jnd.org
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2 de setembro de 2008
Sabiam que… # Fitts’s Law
Sabiam que a Fitts’s Law, publicada por Paul Fitts em 1954, é um modelo do comportamento psicomotor, baseado no tempo e na distância, aplicável a movimentos rápidos, dirigidos e unidimensionais?
De uma forma simples, esta lei diz-nos que o tempo necessário para efectuar um movimento depende da distância a que está o alvo e da precisão exigida para lhe acertar, o que, por sua vez, depende da dimensão deste.
Transcrevendo Fitts’s Law at a glance:
“Fitts discovered that movement time was a logarithmic function of distance when target size was held constant, and that movement time was also a logarithmic function of target size when distance was held constant. Mathematically, Fitts' law is stated as follows:
MT = a + b log2(2A/W)
where
# MT = time to complete the movement
# a,b = parameters which vary with the situation ('regression coefficients')
# A = distance of movement from start to target center
# W = width of the target along the axis of movement (also equivalent to the degree of permissible error in movement target)”(...)
imagens do Mind Hacks
Este modelo tem sido muito aplicado no âmbito da interacção Homem-computador, nomeadamente, no design das interfaces. Vejamos algumas implicações práticas, no design de interfaces, que resultam da aplicação deste modelo:
> Maior é melhor: usando a Fitts’s Law podemos calcular, com base no tamanho e distância do alvo, quanto tempo demoraremos a apontar, com o cursor, para determinado ponto do ecrã. O modelo diz-nos que os alvos maiores, colocados a uma distância próxima, são alcançados mais rapidamente do que alvos pequenos mais distantes. Logo, quanto maior for a dimensão de um botão, ou ícone, em relação à distância a ser percorrida pelo cursor, mais fácil se tornará acertar nele. Pela mesma razão, esse botão terá menos probabilidade de ser activado por engano, mesmo que esteja encostado a outros botões. Podemos, por isso, deduzir que as acções efectuadas com mais frequência devem ter botões maiores que, por sua vez devem estar posicionados mais próximas da posição média do cursor.
> Devemos usar as margens e cantos do ecrã: os extremos/margens do ecrã devem ser usados para posicionar menus e botões principais pois, o cursor irá imobilizar-se nessas zonas, mesmo que o movimento do rato continue, ou seja, é uma área considerada como de largura infinita.
> Os layouts circulares e abertos são melhores: a adopção de layouts circulares, para a organização de botões, em vez de uma organização linear favorece o uso pois, todos os botões ficarão posicionados de forma equidistante do centro. Já os menus abertos são melhores do que os do tipo pull-down pois, o movimento do cursor não é tão exigente.
> entre outros…
Estes exemplos estão descritos de uma forma muito acessível e muito bem ilustrados no Visualizing Fitts’s Law, by Kevin Hale.
Contudo, este modelo possui algumas desvantagens importantes:
> o modelo só prevê o movimento numa única dimensão, ou seja, a amplitude do movimento e a dimensão do alvo são medidas no mesmo eixo;
> ausência de uma técnica consistente para lidar com os erros;
> inconsistência de resultados. Foram verificados resultados díspares em estudos similares.
Para saber mais:
# Quiz designed to give you Fitts, by Bruce Tognazzini's, no askTog, do Nielsen Norman Group
# Fitts's UI Law Applied to the Web, by Microsoft Developer Network
# A Note on the Information-Theoretic Basis for Fitts' Law, by I. Scott MacKenzie
# Fitts’ Law: Modeling Movement Time in HCI – by Haixia Zhao
# Data Visualization Research Lab
# Simulador, do Instituto Brasileiro da Amigabilidade e Usabilidade, para verificar a Fitts’ Law no uso de um teclado virtual
# A Web-based Test of Fitts' Law
# KDE User Interface Guidelines
# Bibliografia sobre Fitts’ Law, by I. Scott MacKenzie
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De uma forma simples, esta lei diz-nos que o tempo necessário para efectuar um movimento depende da distância a que está o alvo e da precisão exigida para lhe acertar, o que, por sua vez, depende da dimensão deste.
Transcrevendo Fitts’s Law at a glance:
“Fitts discovered that movement time was a logarithmic function of distance when target size was held constant, and that movement time was also a logarithmic function of target size when distance was held constant. Mathematically, Fitts' law is stated as follows:
MT = a + b log2(2A/W)
where
# MT = time to complete the movement
# a,b = parameters which vary with the situation ('regression coefficients')
# A = distance of movement from start to target center
# W = width of the target along the axis of movement (also equivalent to the degree of permissible error in movement target)”(...)
imagens do Mind Hacks
Este modelo tem sido muito aplicado no âmbito da interacção Homem-computador, nomeadamente, no design das interfaces. Vejamos algumas implicações práticas, no design de interfaces, que resultam da aplicação deste modelo:
> Maior é melhor: usando a Fitts’s Law podemos calcular, com base no tamanho e distância do alvo, quanto tempo demoraremos a apontar, com o cursor, para determinado ponto do ecrã. O modelo diz-nos que os alvos maiores, colocados a uma distância próxima, são alcançados mais rapidamente do que alvos pequenos mais distantes. Logo, quanto maior for a dimensão de um botão, ou ícone, em relação à distância a ser percorrida pelo cursor, mais fácil se tornará acertar nele. Pela mesma razão, esse botão terá menos probabilidade de ser activado por engano, mesmo que esteja encostado a outros botões. Podemos, por isso, deduzir que as acções efectuadas com mais frequência devem ter botões maiores que, por sua vez devem estar posicionados mais próximas da posição média do cursor.
> Devemos usar as margens e cantos do ecrã: os extremos/margens do ecrã devem ser usados para posicionar menus e botões principais pois, o cursor irá imobilizar-se nessas zonas, mesmo que o movimento do rato continue, ou seja, é uma área considerada como de largura infinita.
> Os layouts circulares e abertos são melhores: a adopção de layouts circulares, para a organização de botões, em vez de uma organização linear favorece o uso pois, todos os botões ficarão posicionados de forma equidistante do centro. Já os menus abertos são melhores do que os do tipo pull-down pois, o movimento do cursor não é tão exigente.
> entre outros…
Estes exemplos estão descritos de uma forma muito acessível e muito bem ilustrados no Visualizing Fitts’s Law, by Kevin Hale.
Contudo, este modelo possui algumas desvantagens importantes:
> o modelo só prevê o movimento numa única dimensão, ou seja, a amplitude do movimento e a dimensão do alvo são medidas no mesmo eixo;
> ausência de uma técnica consistente para lidar com os erros;
> inconsistência de resultados. Foram verificados resultados díspares em estudos similares.
Para saber mais:
# Quiz designed to give you Fitts, by Bruce Tognazzini's, no askTog, do Nielsen Norman Group
# Fitts's UI Law Applied to the Web, by Microsoft Developer Network
# A Note on the Information-Theoretic Basis for Fitts' Law, by I. Scott MacKenzie
# Fitts’ Law: Modeling Movement Time in HCI – by Haixia Zhao
# Data Visualization Research Lab
# Simulador, do Instituto Brasileiro da Amigabilidade e Usabilidade, para verificar a Fitts’ Law no uso de um teclado virtual
# A Web-based Test of Fitts' Law
# KDE User Interface Guidelines
# Bibliografia sobre Fitts’ Law, by I. Scott MacKenzie
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1 de setembro de 2008
Rapidinhas...
11 red dot awards communication para designers portugueses
Quatro empresas e respectivos designers, portugueses, foram galardoados com os prestigiados red dot award communication 2008.
São eles, a saber:
# Grandesign, de Leiria, com 1 trabalho premiado, do designer João Ornelas;
# Mola Ativism, de Linda-a-Velha, com 6 trabalhos premiados, dos designers Diogo Potes, José Mendes, Pedro Carmo, Rui Morais e Teresa Nunes;
# Policarpo design, de Évora, com 1 trabalho premiado, do designer António João Policarpo;
# R2 design, do Porto, com 3 trabalhos premiados, dos designers Lizá Ramalho e Artur Rebelo.
Parabéns a todos os premiados e continuação de bom trabalho.
Experimenta design arranca já em Setembro
A ExperimentaDesign, agora repartida por Lisboa e Amesterdão, arranca já neste mês de Setembro:
>No próximo dia 5, arranca o Warm-up Experimentadesign Lisboa 2009.
>No dia seguinte, 6 de Setembro, no âmbito do lançamento oficial da EXD LX 2009, terá lugar na Aula Magna uma conferência com Peter Zumthor.
>De 7 de Setembro a 2 de Novembro, estará patente ao público, na LX Factory, a exposição Peter Zumthor: Edifícios e Projectos 1986-2007.
>No dia 18 de Setembro decorrerá, em Amesterdão, a 1ª edição da bienal, sob o tema ‘Space & Place’.
CAC’08 na FAUP
Entre 22 e 24 de Setembro de 2008 decorrerá, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, o CAC’8 Contemporary Architectural Challenges 2008, com o lema Conception, Production and Performance. Este simpósio internacional abordará as questões das novas tecnologias da informação ao nível da concepção e produção da arquitectura e sobre os novos desafios conceptuais da complexidade, do emergente e da sustentabilidade.
Congresso Internacional de Criatividade e Inovação 2008
o Congresso Internacional de Criatividade e Inovação, Espaço Luso-espanhol decorrerá entre 17 e 18 de Outubro, no Convento de Santo António, em Loulé. Este evento, promovido pela APGICO tem por objectivos:
> a partilha de trabalhos de investigação e experiências nos diferentes campos de estudo da criatividade e da inovação;
> o repensar de fórmulas de colaboração entre o espaço Ibero-americano e o resto da Europa que promovam uma cultura de solidariedade e respeito pela diversidade;
> o estabelecimento de pontes entre as várias áreas da criatividade e a sua transformação em inovação nas organizações do mundo empresarial.
As inscrições encerram a 30 de Setembro.
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