Sabiam que a forma do rosto pode revelar a agressividade dos homens?
Pois parece que sim...
A “physiognomy” (fisionomia) é a “ciência” de adivinhar o carácter dos indivíduos através da análise do exterior do seu rosto. Não é uma área de estudo recente mas tem tido, ao longo dos anos, altos e baixos de credibilidade e aceitação. A sua reputação foi muito abalada, sobretudo, pela sua associação à Frenologia e à Eugenia. Porém, com a evolução da ciência genética parece ter ganho novos argumentos. Ainda assim, ao pensar nestas questões, ocorre-me, sempre, os trabalhos do criminalista italiano, do Séc. XIX, Cesare Lombroso, que estudou os traços fisionómicos dos criminosos e afirmou que estes tinham características faciais específicas e distintivas como, por exemplo, maxilas proeminentes ;-)
Um estudo recente de Justin Carré e Cheryl McCormick, da Brock University, Ontario, Canadá, publicado “on-line” nos “Proceedings of the Royal Society”, revela que é possível determinar a predisposição para a agressão/violência através da análise do rosto (dos homens). Inclusivamente, as mulheres conseguem prever a predisposição dos homens, para serem pais carinhosos e saberem lidar com crianças, através do seu rosto.
Tal análise baseia-se na relação entre a largura e a altura do rosto (entre pontos anatómicos específicos). Sendo que esta relação é muito diferente nos rostos das mulheres e dos homens (os homens têm rostos mais largos do que as mulheres). Tal diferença começa a acentuar-se durante a puberdade, devido à influência das hormonas sexuais, em especial da testosterona, que é conhecida por tornar as pessoas mais agressivas.
O estudo iniciou-se pela análise das medidas do rosto de 88 voluntários, homens e mulheres. Os participantes foram convidados a participar no jogo que consistia em apertar um botão com o objectivo de ganhar pontos, impedir o adversário de ganhar pontos e roubar pontos ao adversário. Verificou-se que os homens roubavam mais pontos aos adversários do que as mulheres (eheheheh). Foi, também, verificada uma relação entre este comportamento, considerado mais agressivo, e as dimensões do rosto.
Para transpor o estudo para o mundo real, os autores avaliaram as medidas do rosto dos jogadores de hóquei no gelo, que é conhecido por ser um jogo bastante agressivo, e cruzaram essa informação com o seu registo de faltas em campo e castigos aplicados. Tal como esperado, quanto mais largo era o rosto dos jogadores, maior era o seu registo de faltas e castigos. Curiosamente, este efeito não foi comprovado nos rostos das mulheres.
Apesar de terem sido efectuadas algumas criticas ao estudo, sobretudo devido ao facto de terem sido usadas fotografias, em vez de medidas recolhidas directamente, o efeito é coerente com a expressão que fazemos para sermos assustadores: baixar o sobrolho e levantar o lábio superior (o que alarga as proporções do rosto).
# Há, aí, alguém interessado em fazer este estudo usando os jogadores de futebol, que actuam no campeonato português??!!!...
Referência:
Carré, J. M. & McCormick (2008). In your face: facial metrics predict aggressive behaviour in the laboratory and in varsity and professional hockey players. Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences. doi:10.1098/rspb.2008.0873
Published online.
2 comentários:
Excelente blog!Parabéns!
Vou voltar porque aqui aprende-se mesmo.
Abraço
Pessoal achei uma barganha!!
Tem aquelas cadeiras para escritorio ergonomicas do site www.idepot.com.br, são da flexform, uma marca tão boa quanto ou melhor que a giroflex ou alberflex, melhor que a aeron, que é importada e neste site custam super barato, se vc pedir orçamento eles dão super descontos além do preço do site até 40% barganhe. Comprei uma cadeira bacana com todas regulagens por R$250,00 com frete gratis e em 4x sem juros.
Eu acho que foi um bom negócio.
A um ano uma similar de uma marca chamada Marelli móveis para escritório,ela quebrou em 6 meses,e a garantia não cobria.Na alberflex a garantia era de 12 meses, também não vou arriscar denovo. Né
Esta aqui da Flexform, pelo menos tem garantia de 5 anos
Enviar um comentário