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Lillian dedicou grande parte da sua vida a estudar a “melhor forma” de desempenhar uma tarefa, para aumentar a eficiência e a produtividade na indústria. As suas propostas científicas foram aplicadas na empresa do seu marido, mas também na sua própria casa, transformando-a numa mini-industria. Os Gilbreth filmavam, planeavam e controlavam as actividades domésticas e o orçamento familiar, para posterior análise das estratégias escolhidas, tentando optimizar os processos.
Na sua dissertação de doutoramento – Psychology of Management – Lillian defendeu a importância das relações humanas e das diferenças individuais, psicológicas e fisiológicas, entre trabalhadores. As noções de justiça e felicidade também foram incluídas nas suas análises e interpretação da gestão científica.
O que torna as ideias de Gilbreth tão especiais é o facto de ter sido a primeira a integrar a psicologia na gestão industrial.
As ideias de Gilbreth também foram aplicadas noutros contextos, fora da indústria, por exemplo desenvolveu técnicas cirúrgicas mais eficazes e métodos de reabilitação de pessoas com handicaps físicos. Durante a Grande Depressão ajudou o presidente Hoover a encontrar soluções de emprego e durante a II Guerra Mundial foi consultora do governo, ajudando a pensar as bases militares e as indústrias de armamento. Mas Gilbreth continuou sempre o seu estudo da melhoria das condições de trabalho das donas de casa americanas, tentando encontrar formas de poupar tempo e energia nas tarefas domésticas.
Algumas das suas criações são o balde do lixo com tampa de pedal e as prateleiras dentro das portas do frigorífico.
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