Ackerman, Diane (1990). Uma História Natural dos Sentidos. Lisboa: Circulo de Leitores.
Diane Ackerman conta-nos , de forma acessível e rigorosa , a história dos sentidos, como nasceram e evoluíram, como são entendidos pelas várias culturas , a que limites estão sujeitos , que podem ensinar-nos sobre o mundo surpreendente em que vivemos.
Aqui ficam alguns excertos, para aguçar o apetite...
“O corpo selecciona e desbasta a experiência, depois envia-a ao cérebro para que ele a arquive ou utilize para algum fim. (…) Nem tudo é sentido por nós com força suficiente para enviar uma mensagem ao cérebro; muitas sensações invadem-nos sem nos dizerem nada. Muito perde-se na tradução ou é censurado, e os nossos nervos nem sempre disparam de imediato. Alguns permanecem silenciosos enquanto outros reagem. Isso faz com que a nossa versão do mundo seja algo simplista, tendo em vista a complexidade desse mesmo mundo. O corpo não vive em busca da verdade mas sim da sobrevivência.
(…)”Um dos maiores paradoxos da condição humana é que a grande abundância de sensações, que tanto significam para nós, não é percepcionada directamente pelo cérebro. (…) O cérebro é cego, surdo, mudo, insensível”.
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