13 de janeiro de 2006
O creme Nivea
As imagens:
1911 . 1924 . 1925
1926 . 1931 . 1935
1940 . 1943 . 1949
1959 . 1970 . 1992
A partir de uma imagem Art Nouveau, ao estilo da época, até à lata azul que mais vendeu.
Um logotipo que se adaptou a tendências e que assim que atingiu o maior grau de notariedade possível se menteve fiel a si próprio. Até aos dias de hoje!
Para abreviar todo o blá, blá, blá do custume, resta dizer que o azul e o branco estão sempre presentes. Segundo os entendidos, o azul é a cor da harmonia, da simpatia e da amizade, e o branco é a pureza, a limpeza e a inocência.
A partir do momento que a marca atingiu um elevado índice de notoriedade, a Beiersdorf (detentora da marca “Nivea”) optou por não fazer mais alterações à marca. A última data de 1992. Até hoje, a lata mais vendida do mundo, e desde 1925, as cores são azul e branco.
A marca surge em 1911 e é redesenhada em 1924, mas é no ano seguinte que ganha o seu universo cromático tal e qual nós o conhecemos hoje. Destaco o ano de 1959, ano em que surge o requinte associado à marca: a letra cursiva na palavra “creme”.
Existem dois elementos fundamentais nesta marca: a tipografia e a cor.
A fonte completa da Nívea foi concebida por Achaz Prinz Reuss e consiste em 12 variações e uma versão para texto. Para livros, campanhas ou comunicações internas é utilizada a versão “chave”, que pode ser light, book, medium ou bold, para enfatizar algum ponto recorre-se ao itálico.
Enfim, uma marca de sucesso arrumada numa gaveta qualquer de um móvel qualquer numa casa de banho qualquer!
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3 comentários:
A ver pelo estado das coisas, parece-me que vão ser precisas muitas latas de Nivea para amaciar este final de semestre!
;)
Ora muito bem!
Sim senhor...
Viva o design visual!
A equipa dos designers de comunicação deste blog estão de parabens!...
Grande Corto!
Assim é que é...
Prezo muito pela vossa presença!
(Segredito: Só entre nós que ninguém nos ouve: - Falar é fácil para quem está deste lado, só a contemplar..., ou como diria o Bernard Shaw, os capazes criam, os incapazes ensinam)
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