30 de dezembro de 2005

Moldura digital














Numa época em toda a gente tira, normalmente, bastante fotos, sabem dizer qual a percentagem dessas fotos que nunca serão impressas? Bom… eu calculo que, no meu caso, irei imprimir entre 5 a 10% das fotos que tiro. Mas lá porque não as transformamos em papel, não quer dizer que não gostássemos de as exibir ou apreciar… foi precisamente para resolver este impasse que foi criada a Philips Digital Photo Display (Visor de fotografias digital). Esta solução consiste numa moldura digital que é, na verdade, um mini ecrã LCD com resolução de 720x480, visível de diferentes ângulos com bastante qualidade de imagem. As fotos podem ser visualizadas directamente dos cartões de memória ou transferidas para a memória interna da moldura via USB. A moldura tem capacidade para armazenar cerca de 80 fotos.

Estava aqui a pensar que esta é uma boa solução para quem tem mais do que uma/um namorada(o)… assim é fácil mudar o conteúdo das molduras de casa…

6 comentários:

Anónimo disse...

Posso contestar?
Sorry...

Aqui está uma ideia que me causa repulsa e repelões á vista.

Molduras digitais!
Caramba!...,

Que coisa detestável e feia e cara e fria como os livros digitais e o "amor" virtual e os vibradores e a música electrónica e as máquinas de tabaco com uma vozinha de uma menina gravada a agradecer a perferência, e as televisões que atraem as pessoas como as lâmpadas atraem as moscas!

Penso que uma moldura serve para eleger algo especial.
Pode ser alguém, um conjunto de pessoas, alguma coisa, um lugar, um momento.
Mas saber escolher, eleger algo como sendo muito ou o mais importante para nós é um acto feito de amor e de coragem.

Quantidade não significa necessáriamente qualidade!
E o efeito pisca-pisca não acrescenta nada áquilo que sentimos.
Eu sinto assim...

Atom Ant disse...

De certa forma concordo com o teu comentário mas, por outro lado, acho que é inevitável este caminhar para a desmaterialização...

Anónimo disse...

Tão bonito!...
Obrigada.

Há pessoas realmente maravilhosas neste planeta.

... não sei ao certo se estes aparelhos contribuem para a desmaterialização.

Não somos assim tão diferentes uns dos outros e pelos vistos ainda continuamos a nascer e a morrer ao longo da história e dos tempos e penso que não há assim nenhum exemplo fantástico (humano) que escape á excepção.

No entanto, sobre a tecnologia emergente, lembro-me de quando os livros digitais apareceram houve quem prevesse o desaparecimento do livro "tradicional".

Perversamente, parece que, quanto mais se digitaliza a sociedade, mais livros se publicam.

Há sensivelmente um ano, em Barcelona perguntava a um designer indústrial (absolutamente maravilhoso) qual teria sido o design mais extraordinário dos últimos tempos (podemos encaixar aqui 500 anos).
Ao que ele respondeu, o clip.

Claro, era designer indústrial e é comum os designers indústrias pensarem apenas nos exemplos de design indústrial.

Talvez para mim a grande criação, ou por outras palavras, o grande avanço tecnológico da história (e também do livro) tenha sido a imprensa do Gutenberg.
O que não deixa de ser também um bom exemplo de design indústrial...

Contribuiu, entre outras coisas (muito memoráveis para o design actual) para expandir a literatura, dando a um grande número de pessoas a oportunidade de ler, escrever e falar de livros.

A nossa relação com os livros inicia-se na infancia, com o reconfortante ritual de ler na cama.

Além de ser uma boa experiência entre pais e filhos, o livro representa uma porta de entrada a um mundo fantástico, contribui a reformular a imaginação da criança e introduz novas ideias e maneiras de pensar.

As ilustrações dos livros infantis são uma das nossas primeiras e mais perduráveis influências plásticas.

É claro que há os jogos de computador e os DVDs e a FNAC que entre outras coisas também vende livros, mas atenção:

Também há o fenómeno Harry Potter!

Que demonstrou que os meninos (soa mal...) continuam a desejar ler e são capazes de se enamorar pelos livros.

...

No próximo comentário e continuando na desmaterialização começarei sobre o Amor...

Cenas dos próximos episódios:
A subida ao Pico.

Anónimo disse...

Ao contrário do que alguém disse anteriormente... acho as molduras digitais simplesmente geniais! Pois pode-se eleger várias situações especiais para uma única moldura e escusa-se encher a casa de molduras... a única coisa com que de facto concordo é com o preço, demasiado caro!

Anónimo disse...

"Fabs Costa "...

... coitadinho és um inapto e incompreendido no mundo!!

Nota-se a tua exuberância e falta de coerência para com a nova era... além de pareceres aquelas pessoas q ficam presas ao passado sem futuro... dás a entender pela maneira de falares que és uma pessoa amarga e sem sabor!

E como alguém disse antes de mim, de facto, a realidade da Moldura Digital, é para juntar várias situações/momentos especiais numa única moldura, alegre e que dá muita vida a um recanto da casa que antes apenas mostrava um simples momento, talvez perdido na memória do tempo!

Sem mais...

Anónimo disse...

AMO completamente !!!
Acabei de receber uma do meu namorado e estou eufórica !
Acho lindo .. uma coisa fora do normal e alem de concordar em certos pontos com 'Fabs Costa' acho que tem de abrir os seus horizontes e andar pra frente . se ficarmos presos aos livrinhos que tao bons sao e bla bla bla nunca vamos evoluir . e isto sim é uma grande evoluçao !
Discordo é completamente do preço .. mas enfim , pode ser que baixe .