Os pictogramas, também chamados de símbolos e ícones, são formas gráficas usadas para transmitir informação. Podem ser acompanhados por texto, ou, apresentados sozinhos. Contudo, as normas internacionais dizem que, se não atingirem níveis aceitáveis de compreensão, deverão ser acompanhados por texto. Para sabermos as suas taxas de sucesso, os pictogramas devem ser sujeitos a testes de compreensão, com potenciais utilizadores.
Quanto ás suas principais características, estes devem ser simples e com formas cheias em vez de apenas contornos. Devem ser legíveis, mesmo a reduzidas dimensões mas também legíveis a longas distâncias e em ambientes com condições degradadas. A literatura sugere que os pictogramas concretos (por exemplo: ilustrativos) são mais facilmente compreendidos do que os abstractos ou arbitrários que, quase sempre, necessitam de aprendizagem prévia.
Pegando neste exemplo, de um pictograma de segurança, que indica que se deve usar protecção do rosto e/ou dos olhos, é fácil perceber quais são as melhores e as piores soluções (Wogalter, M. S., 2006). O aspecto crucial para o sucesso deste pictograma é a forma explicita como são evidenciadas as razões pelas quais se deve usar o equipamento de protecção (coluna da direita).
Em forma de resumo, existem algumas questões que podemos colocar para determinar a qualidade do pictograma, eis as principais:
Chama a atenção?
É Legível?
É compreendido?
As pessoas sabem como agir, de acordo com a mensagem que ele transmite?
Têm força suficiente para influenciar o comportamento dos utilizadores?
Contudo, é preciso ter atenção pois, alguns conceitos nunca poderão ser ilustrados correctamente de forma gráfica. Assim como, alguns pictogramas que funcionam numa cultura podem não funcionar noutra.
O design de pictogramas resultará em melhores soluções se for iterativo!
Para isso, a ergonomia desenvolveu algumas metodologias muito úteis. Mas essa é uma outra conversa…
2 comentários:
Atom tem um erro no imagem: vc digitou blogsOPt
Obrigada, vou corrigir.
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