O que me chamou a atenção para estes sapatos foi, em primeiro lugar, o pormenor de serem potencialmente ajustáveis, o que, a ser verdade era uma funcionalidade muito interessante uma vez que, com frequência, os sapatos não se adaptam bem aos pés dos utilizadores. Isto porque, a adequação não se faz apenas nas medidas lineares (comprimento e largura) mas, também, nas curvas e diâmetros dos pés. O que torna complicada a tarefa de encontrar uma conjugação que sirva à maioria dos utilizadores. Por isso, a ideia de poder “costumizar” os meus próprios sapatos pareceu-me deveras atraente. Mas, infelizmente, não creio que essa possibilidade tenha sido o motor desta proposta criativa. Apesar de não possuir informações, que suportem este minha opinião, eu arrisco-me a especular que esta ideia resultou apenas de uma procura pelo diferente. E é essa novidade, algo estranha, que serviu como segundo factor de atracção para estes sapatos. Na verdade, por serem tão estranhos, devo confessar que tenho alguma dificuldade em caracterizá-los. Não sei como classificar uma solução que junta as linhas elegantes dos sapatos de salto alto com a linguagem mecânica das botas de esqui… Vejamos, se acasalarmos uma linguagem snowboard com uma cocktail… o que será que resulta? Resulta numa coisa chamada de “sporty chiq”… seja lá o que isso for. Sendo que, a única coisa em comum entre os dois casos é servirem para vestir os pés…
Já agora, com que roupa é que isto se pode usar?
E como se justifica propor sapatos abertos para a época Outono/Inverno?
É daquelas situações que se amam ou se odeiam. Para a Balenciaga, mesmo que isto nunca chegue às lojas, interessa é a controvérsia e o falatório.
Coisas do mundo da moda…
Mais imagens da colecção no site da Vogue.
3 comentários:
O descascar da cor?...
Hummmmmm?...
O descascar da cor?
O descascar da cor?...
O descascar da cor. simmm?...
O descascar da cor?
Hummmm?...
Cousa má liiiiiiiinnndaa!...
O descascar da cor?
Hummmm?...
Vai nu, nuzinho, nuzinho em pêlo, controversia?
Hummmm?...
O descascar da pêuga com borbotozinho, Cousa má liiiiiiiinnndaa!...
Hummm?...
"O nosso princípio orientador na Frost design é nunca deixar que nada desinteressante ou regressivo saia pela nossa porta.
Aceitamos que o nosso trabalho tem que lutar pela atenção, apesar do bombardeamento diário de mensagens dos média.
Claro que o nosso trabalho tem de comunicar a proposta correcta, ser relevante para o público-alvo e utilizar meios rentáveis. Isso é um dado adquirido. Mas acima de tudo, tem de ter impacto.
Criamos trabalho que exige ser visto"
Vince Frost (Reino Unido)
Graphic Design for the 21 century
Charlotte e Petter Fiell
Página 226
2003
Taschen
E já agora..., a controversia e o falatório são coisas do mundo das pessoas porque, ao que parece, são "coisas" que preenchem o seu vazio e isso é muito boooommm!...
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