22 de junho de 2006

Centro Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian



HEIN SEMKE

Resumo biográfico

Nascido em 1989, no seio de uma família alemã, de Hamburgo, de parcos recursos, Hein Semke foi o quarto de oito filhos. Após a morte da mãe, é enviado para um orfanato onde fica até 1916 quando se alista como voluntário no exército. Anos mais tarde, problemas de saúde interditam-lhe ofícios fabris, iniciando então a sua formação plástica, em cerâmica e escultura nas Academias de Arte de Hamburgo e Estugarda.
Após uma primeira estada em Portugal em 1929, acabará por aqui se fixar dois anos mais tarde, onde é admirado por António Ferro e por muitos artistas modernistas, integrando várias exposições colectivas do grupo e algumas organizações oficiais, como a Exposição do Mundo Português, em 1940.
Semke soube sempre manter um caminho pessoal, aberto à experimentação. À prática da escultura cedo juntou a da cerâmica, do desenho e da pintura, chegando, nos últimos anos da sua vida, à gravura, arte cujas exigências técnicas o encantou e cujas possibilidades plásticas o seduziu. Em termos plásticos, é clara a influência da escultura e da cerâmica, nas outras expressões — como fica patente no grupo de obras desta pequena mostra de gravura. Meio plástico de síntese, aí cruzando os seus caminhos da escultura, como também os da cerâmica, da pintura e do desenho, a obra gravada de Hein Semke afirma-se, portanto, como corolário da sua longa carreira.


Mostra


Por ocasião do décimo aniversário da morte de Hein Semke, residente em Portugal desde 1932, onde morreu, no ano de 1995, diversos museus decidiram celebrar a data realizando uma exposição repartida da obra deste artista. Foi o caso do Museu do Azulejo, do Museu do Chiado e da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. O Centro de Arte Moderna associa-se a esta iniciativa com a apresentação de uma série de gravuras da colecção.

Patente até 30 de Junho de 2006.

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