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Este projecto consiste num recipiente, multi-funções, que pode funcionar como embalagem de transporte, purificador, reservatório e dispensador de água, destinado a populações de países em desenvolvimento, especialmente no continente africano.
O Mvura (que significa água) utiliza a técnica simples da pasteurização recorrendo à energia solar. Na prática, são expostos 15 litros de água a uma temperatura de 65ºC, durante 2 horas o que, pura e simplesmente, mata todas as bactérias nocivas.
Este projecto ainda apresenta outra característica interessante, que o torna culturalmente compatível com as culturas a que se destina: está pensado para ser transportado à cabeça. Uma cera soybean derrete quando é atingida a temperatura correcta indicando que a água está purificada e potável. Os componentes serão muito baratos e estarão disponíveis, no local, com facilidade para manter os purificadores operacionais.
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O Mvura merece, sem dúvida, este prémio se pensarmos que, cerca de 1.2 biliões de pessoas não têm acesso a água potável e que, por essa razão, morrem cada ano 2,2 milhões de pessoas. A ideia de Julie é promover a distribuição deste purificador pelas organizações humanitárias que trabalham junto das populações carenciadas.
Os meus parabéns aos alunos premiados, aos professores que os ajudaram e aos juízes deste prémio.
Que inveja de não poder participar…
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