“Se nos perguntarem: O que significam as palavras vermelho, azul, preto, branco?, Podemos, bem entendido, mostrar imediatamente coisas que têm essas cores. Mas a nossa capacidade de explicar o significado dessas palavras não vai além disso.”
Ludwig Wittgensteinn.1889 m.1951
A cor fala. A cor diz-nos coisas. A cor faz-nos sentir. A cor é a transmissão de estados de espírito. A cor é sensação. A cor é emoção. A cor comunica.
O Ferrari que passa é vermelho, é rápido, é veloz, é como uma labareda que se atravessa no nosso caminho.
A noiva casa de branco, é pura, é virgem.
A relva dos campos de futebol é verde, a cor da fortuna, da sorte.
O laranja é energia.
Mas... será que sempre foi assim? As cores sempre tiveram o mesmo significado emocional? Não. Claro que não. E historicamente? E porquê? Que cores? A adopção de certas cores para determinados fins leva-nos a conotar cores com emoções e sensações, estados de espírito e pessoas. Certas cores são vitória, outras são a morte, algumas são alegria. A cor é de facto qualquer coisa de indefinível. (...)
Uma das práticas sociais onde esta está presente é no DESPORTO. Em qualquer tipo de desporto nós podemos tentar descodificar o porquê de determinadas cores, visto que esta prática que move massas, sempre teve relações estreitas e privilegiadas com o uso e a escolha das cores. Hoje em dia o desporto tornou-se num ritual em que o excesso de cores é mais vivo que na Idade Média, por exemplo, e num ritual em que essas cores se coadunam de acordo com os sistemas mais bem sucedidos.
Mas em tempo de Mundial, quem quer saber de teorias e divagações sobre cor?
Queremos é os fulanos de cor de tinto a marcar golos... como hoje!
1 comentário:
Se a cor da nossa selecção é de vinho tinto ainda bem, porque parece que os iranianos não estão habituados a beber... talvez tenha sido esse o segredo ;)
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